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Veja as reações de políticos e autoridades contra a fala de Bolsonaro

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24/3/2020 | Atualizado às 23:33

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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes. [fotografo]José Cruz/Ag. Brasil[/fotografo]

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes. [fotografo]José Cruz/Ag. Brasil[/fotografo]
Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) repetir em pronunciamento na TV nesta terça-feira (23), que o coronavírus não passa de uma "gripezinha ou um resfriadinho", criticar a cobertura da mídia e as atitudes que os governadores estaduais estão tomando para impedir a proliferação da doença, a classe política se revoltou e fez manifestações duras contra o chefe do Executivo. > Em meio à pandemia, Bolsonaro quer crianças de volta à escola O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o vice-presidente da Casa, Antonio Anastasia (PSD-MG) disseram que "não é momento de ataque à imprensa e a outros gestores públicos".  "Neste momento grave, o País precisa de uma liderança séria, responsável e comprometida com a vida e a saúde da sua população. Consideramos grave a posição externada pelo presidente da República hoje, em cadeia nacional, de ataque às medidas de contenção ao Covid-19. Posição que está na contramão das ações adotadas em outros países e sugeridas pela própria Organização Mundial da Saúde(OMS)", disse o presidente e o vice do Senado. O ministro do Supremos Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse que a insensatez não se sustenta nesse momento. "A pandemia do #covid19 exige solidariedade e co-responsabilidade. A experiência internacional e as orientações da OMS na luta contra o vírus devem ser rigorosamente seguidas por nós. As agruras da crise, por mais árduas que sejam, não sustentam o luxo da insensatez", publicou o ministro. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ressaltou que tem pedido por união e serenidade. "O pronunciamento do presidente foi equivocado ao atacar a imprensa, os governadores e especialistas em saúde pública. O momento exige que o governo federal reconheça o esforço de todos - governadores, prefeitos e profissionais de saúde - e adote medidas objetivas de apoio emergencial para conter o vírus e aos empresários e empregados prejudicados pelo isolamento social", disse Maia. O senador José Serra (PSDB-SP) contradisse Bolsonaro com dados. "O pronunciamento do presidente Bolsonaro foi na contramão do mundo e da realidade apresentada pelo seu @MinSaude: já são mais de 2.200 casos confirmados de coronavírus no Brasil e 46 mortes, sendo 40 no estado de São Paulo.Estamos em meio a uma pandemia que não deve minimizada. É preciso reconhecer  que a economia não vai se recuperar de forma imediata e que é preciso fortalecer o SUS, mediante a operacionalização de um fundo que disponha dos recursos e da agilidade necessários ao combate às consequências do #coronavírus", publicou em suas redes sociais. O senador Angelo Coronel (PSD -BA) relembrou que "os chefes de estado do mundo inteiro caminham na tentativa de blindar e salvar o seu povo, enquanto Bolsonaro vai na direção contrária".  "Ele está brincando com a saúde do povo brasileiro. Queira Deus que esteja certo, caso contrário, os 57 milhões de brasileiros que o fizeram presidente serão os primeiros, com exceção de alguns fanáticos de plantão, a irem para as ruas na pressão para defenestrá-lo do cargo", declarou Angelo. O líder do PSB, Alessandro Molon (RJ), afirmou que Bolsonaro se desconectou de vez da realidade. "Em pronunciamento que atingiu o ápice da irresponsabilidade, negou a gravidade do novo coronavírus, insistiu que se trata de uma 'gripezinha' e convocou as pessoas a voltarem às ruas. Segue na contramão de líderes mundiais que prezam pela sua população. É um crime contra a vida do povo brasileiro", disse Molon. O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), chamou Bolsonaro de irresponsável. "Enquanto todos os chefes de Estado do mundo se pronunciam de forma lúcida, Bolsonaro entrega nosso povo ao caos! Vai para rede nacional questionar o isolamento social e volta a chamar de "gripezinha" um vírus que tem matado milhares de pessoas!", afirmou Randolfe, que completou afirmando que Jair Bolsonaro está mandando as pessoas para a rua para morrer. A líder do Psol na Câmara, Fernanda Melchionna (RS), pediu pelo impeachment do presidente. "O problema não é só o lunatismo desse insano, mas o respaldo que sua declaração criminosa vai ter na vida das pessoas. Enquanto o Brasil precisa garantir direitos para decretar quarentena imediata tem empresas que já estão defendendo que as pessoas voltem a trabalhar! Impeachment, já!", declarou a líder, que apresentou na última semana um pedido de impeachment contra o presidente. O deputado Fábio Trad (PSD-MS), afirmou que pronunciamento do presidente foi contraditório. "Sugere uma grande conspiração da imprensa que estaria por trás da criação artificial de um cenário de pânico e terror para prejudicar o país e o governo. Não vejo razoabilidade alguma nesta insinuação. Por fim, achei bisonho o deboche vazado na expressão 'resfriadinho'. Triste!", declarou. Em nota, o Partido dos Trabalhadores afirmou que Bolsonaro está indo na contramão dos cientistas. "Na contramão dos cientistas, das autoridades médicas, da Organização Mundial da Saúde e de todos os países do mundo, Bolsonaro atacou as medidas de isolamento adotadas por autoridades estaduais e municipais para combater o coronavírus. Não foi apenas mais uma demonstração de ignorância, má fé e cinismo de um presidente que só pensa em si, no seu poder e de sua família. Foi um gesto de total desprezo pela vida das pessoas, pelos seres humanos, pela população que ele tem obrigação de proteger diante da mais grave crise sanitária que o mundo moderno já enfrentou. Uma incitação ao genocídio", disse o partido. O deputado federal e um dos criadores do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri (DEM-SP), classificou como "absolutamente irresponsável e inconsequente".  
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