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Congresso em Foco
16/2/2020 | Atualizado às 17:40
Loester Trutis em discurso na Câmara. Foto: Ag. Câmara[/caption]
A Polícia Federal informou que "tomou todas as medidas iniciais em relação ao caso e instaurou inquérito policial para efetivar as investigações. O parlamentar e seu motorista não foram atingidos pelos disparos e prestarem declarações buscando colaborar com o procedimento investigativo".
O Congresso em Foco tentou ouvir o deputado e assessores, mas não houve retorno.
Tio Trutis, como é conhecido no estado, é fiel aliado de Jair Bolsonaro (sem partido). Elegeu-se na onda bolsonarista dizendo que ia combater a corrupção e defender o direito das pessoas de andar armadas. Nas redes sociais, ele, com frequência, publica fotos suas segurando armas de fogo como pistola e de longa distância.
Integrante da bancada da bala, ele foi um dos parlamentares que viajaram até a sede da Taurus, no Rio Grande do Sul, com despesas bancadas pela Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam).
Recompensa de R$ 250 mil
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Em seu perfil no Facebook, Trutis posa em campanha pró-armamento[/caption]
O deputado também conduz uma campanha pela internet em que oferece R$ 250 mil a quem repassar a ele informações sobre os autores do atentado contra o presidente Bolsonaro, em setembro de 2018, em Juiz de Fora.
Para a PF, Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho, ou seja, não há mandante. Trutis, no entanto, não acredita na versão e diz que houve uma conspiração contra o presidente.
Dono de uma lanchonete, a Trutis Burger, o deputado lançou um sanduíche com o nome do presidente em comemoração ao aniversário de Bolsonaro em 2018. O consumidor podia comprar o Bolso Burger e levar para casa um adesivo do então candidato a presidente.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mato Grosso do Sul repudiou o atentado contra o deputado. "Não é a apenas contra o Poder Legislativo, mas contra a democracia e contra o estado democrático de direito", diz o texto. A OAB diz ainda que vai acompanhar a apuração do episódio e que cobrará uma "investigação rigorosa".
> Deputados gastaram R$ 16,8 milhões com consultoria legislativa em 2019

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