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atos golpistas

Campanha nas redes sociais identifica golpistas bolsonaristas

Usuários das redes sociais se articulam para identificar bolsonaristas que participaram de atos golpistas no último domingo (8).

Congresso em Foco

11/1/2023 | Atualizado às 7:59

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PGR apresentou pedidos de aditamento de 31 réus por incitação aos atos de 8 de janeiro, que podem receber penas de até 30 anos de prisão. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

PGR apresentou pedidos de aditamento de 31 réus por incitação aos atos de 8 de janeiro, que podem receber penas de até 30 anos de prisão. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Desde os atos golpistas praticados por bolsonaristas no último domingo (8) em Brasília, usuários das redes sociais se articulam para identificar os responsáveis e colaborar com as investigações das autoridades. Compartilhando fotos e vídeos postados pelos próprios golpistas durante a invasão e depredação dos prédios públicos, as pessoas formaram uma verdadeira força-tarefa para encontrar os participantes e, até mesmo, os financiadores. No Instagram, o principal puxador do movimento é o perfil "Contragolpe Brasil". A conta criada na noite do domingo acumulava mais de 1,1 milhão de seguidores até a tarde dessa terça-feira (10). A descrição da conta afirma que ela é um "perfil colaborativo para a identificação de pessoas que atentam contra a democracia do Brasil". [caption id="attachment_560271" align="aligncenter" width="1024"]Criado no domingo (8), perfil Criado no domingo (8), perfil "Contragolpe Brasil" já acumulou mais de 1,1 milhão de seguidores até a tarde desta terça-feira (10). Foto: Reprodução/Instagram[/caption]   Já foram feitas 173 publicações com as imagens dos participantes dos atos antidemocráticos, juntamente com os nomes e as cidades em que residem. Imagens fixadas pelo perfil apontam duas pessoas que foram apontadas como articuladoras, financiadoras e organizadoras do movimento. Quando ainda não há identificação do suspeito, a página pede a colaboração dos seguidores para apontar o nome ou perfil da pessoa. O crescimento da página atraiu a atenção de bolsonaristas, que se organizaram para denunciar o perfil e as publicações. Por conta disso, o Instagram passou a restringir as publicações da página e a possibilidade de responder mensagens diretas. No início da tarde dessa terça-feira (10), a página postou um recorte de uma matéria informando que 351 pessoas foram detidas pelos atos antidemocráticos. "Enquanto o Instagram não libera o nosso perfil para novas postagens/denúncias, compartilhamos boas notícias! A lista de criminosos e presos está cada vez maior", escreveram os responsáveis. [caption id="attachment_560274" align="aligncenter" width="1024"]Instagram passou a restringir as publicações da página e a possibilidade de responder mensagens diretas. Foto: Reprodução/Instagram Instagram passou a restringir as publicações da página e a possibilidade de responder mensagens diretas. Foto: Reprodução/Instagram[/caption]   Impossibilitado de fazer novas publicações, o perfil passou a incentivar que os usuários encaminhem as denúncias diretamente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública no e-mail criado justamente para essa tarefa: [email protected]. No mesmo molde do MJSP, a Polícia Federal criou um e-mail para receber informações sobre os envolvidos nos atos do último domingo: [email protected]. O Congresso em Foco entrou em contato com os responsáveis pela página Contragolpe Brasil, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

Organizações nas outras redes

Nas demais redes sociais os usuários também se organizam para identificar participantes dos atos golpistas. No Twitter, o perfil @tesoureiros, conhecido por levantar informações para os senadores durante a CPI da Covid-19, fez uma publicação pedindo para os usuários compartilharem vídeos dos golpistas "cometendo vandalismo ou confessando que participaram do vandalismo". "Só na esplanada incitando o golpe não adianta. Tem que mostrar o ato propriamente dito. Vai ter gente monitorando", destacou o perfil, já prevendo as ações de bolsonaristas que possam tentar sabotar a identificação dos golpistas.

Enviem aqui VÍDEOS DE GOLPISTAS COMETENDO VANDALISMO, ou CONFESSANDO QUE PARTICIPARAM DO VANDALISMO.

Só na esplanada incitando o golpe não adianta. Tem que mostrar o ato propriamente dito. Vai ter gente monitorando 👇 - tesoureiro (@tesoureiros) January 10, 2023
Muitas das imagens e vídeos encontrados pelos usuários foram por meio da expressão "Festa da Selma", utilizada pelos bolsonaristas nas redes sociais para coordenar os atos antidemocráticos em Brasílias. A "Selma" seria um código disfarçado para "Selva", grito de guerra dos militares. A maioria das publicações foi apagada, mas os usuários salvaram antes da exclusão.

Bolsonaristas presos e identificados

A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (DF) divulgou, nessa terça-feira, uma lista contendo os nomes de 277 pessoas presas em virtude dos atos golpistas. A lista deverá ser atualizada com a transferência dos golpistas para o Sistema Prisional - a intenção é possibilitar o acesso dos familiares e advogados. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, 356 pessoas foram presas em flagrante após a invasão e depredação dos prédios públicos. As principais ocorrências registradas foram a de dano à propriedade pública, lesão corporal, roubo a transeunte, furto, ato obsceno, desacato, porte de arma branca e golpe de estado. Os responsáveis por crimes mais graves foram enviados à carceragem da PCDF e poderão ser enviados ao sistema prisional do DF caso a Justiça defira pela permanência em regime fechado. Os autuados por crimes de menor potencial ofensivo foram liberados após a assinatura de termos de comparecimento à Justiça. Após o desmonte do acampamento golpista em frente Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília (DF), cerca de 1.200 pessoas foram apreendidas pela Polícia Federal (PF) e levadas para o ginásio da Academia Nacional da instituição. No Twitter, o secretário-executivo do Ministério da Justiça e interventor do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, afirmou que cerca de mil pessoas "que atentaram contra o Estado Democrático de Direito" já foram identificadas e presas.

Em pouco mais de 36 horas, seguindo as orientações do ministro @FlavioDino , desmontamos o acampamento golpista, identificamos e prendemos cerca de 1.000 pessoas que atentaram contra o Estado Democrático de Direito e trocamos o Comando da PM no DF. A lei será cumprida.

- Ricardo Cappelli (@RicardoCappelli) January 10, 2023
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