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Congresso em Foco
5/12/2007 | Atualizado às 13:14
Um dia depois de ser absolvido pelo Plenário e de renunciar à presidência do Senado, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) ficou livre hoje (5) dos últimos dois processos movidos contra ele no Conselho de Ética. O presidente do colegiado, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), decidiu arquivar as duas representações de uma só vez.
“A Casa mostrou ontem o que tem a dizer sobre Renan Calheiros”, disse Quintanilha ao Congresso em Foco, em referência à absolvição de Renan no plenário, ao justificar sua decisão.
O presidente do Conselho de Ética aceitou o parecer do senador Almeida Lima (PMDB-SE), relator do primeiro processo, que considerou “inepta” a denúncia de que Renan teria participado de um esquema de arrecadação ilegal de recursos em ministérios comandados pelo PMDB. “Acolhi o parecer do relator por entender que não havia sustentação na denúncia”, afirmou Quintanilha.
O senador também anunciou que decidiu ontem (4) arquivar a denúncia feita pelo PSDB e pelo DEM de que o peemedebista teria mandado espionar os senadores goianos Demóstenes Torres (DEM) e Marconi Perillo (PSDB). “Também constatei as inconsistências dessa denúncia”, declarou. Nesse caso, porém, o senador tocantinense não chegou sequer a indicar relator.
Renan ainda pode ser alvo de uma nova representação, que está parada na Mesa Diretora do Senado. Ele é acusado de ter uma emenda parlamentar que destinou R$ 280 mil para a execução de obras feitas por uma empresa apontada como fantasma. De acordo com denúncia feita pelo jornal O Estado de S. Paulo, a empresa seria de um ex-assessor do parlamentar.
Um dos principais aliados de Renan, Almeida Lima comemorou a decisão de Quintanilha. "Perdemos tempo. Que tudo isso vá agora para o arquivo-morto", disse ao Congresso em Foco. "O que queriam já conseguiram: a presidência do Senado", declarou o senador, evitando declinar nomes. A bancada do PMDB se reúne às 16h para discutir o processo de sucessão à presidência do Senado. (Edson Sardinha)
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