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Congresso em Foco
17/12/2007 | Atualizado às 10:52
O presidente Lula afirmou, em entrevista ao seu programa semanal de rádio "Café com o presidente", que não pretende mexer nos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e nem anunciar a criação de novos impostos como conseqüência da rejeição da CPMF pelo Senado.
“Manter a estabilidade não dependia da CPMF, dependia única e exclusivamente da nossa responsabilidade em manter uma política de ajuste fiscal dura, de controlar a inflação e não permitir que o Estado gaste mais do que aquilo que é a sua capacidade de arrecadar”, disse Lula acrescentando que “o mundo não acabou” por causa da CPMF.
Lula garantiu que terá tranqüilidade para buscar uma solução e que não anunciará medidas antes de conversar com sua equipe econômica. Apesar do ministro Guido Mantega (Fazenda) ter anunciado, no sábado (15), que o governo deveria criar um novo imposto por meio de medida provisória, ontem Lula já havia rebatido a idéia e desautorizado o ministro a falar sobre possíveis mudanças na tributação.
Hoje (17), enfatizando sua posição, Lula foi cauteloso ao falar sobre o que deverá ser feito para compensar a perda dos R$ 40 bilhões anuais que eram arrecadados com a CPMF.
“Nós vamos tomar todas as medidas para que a gente não mexa no PAC, para que a gente não mexa nas políticas sociais. E vamos ver: se a economia crescer, certamente nós vamos ter possibilidade de arrecadar mais dinheiro. Se for necessário fazer algumas mudanças, nós vamos com muito cuidado, com muito critério, tomar essas medidas nos próximos dias, mas sem criar qualquer embaraço ou qualquer problema para a tranqüilidade que vive a economia brasileira”, declarou.
Apesar do ministro Guido Mantega ter afirmado que a maior prejudicada com o fim do imposto seria a área da Saúde, Lula também evitou ser alarmista neste ponto.
“Agora, vamos ter que pensar, vamos ter que refletir, vamos ter que ver como vamos arrecadar uma parte desses recursos, porque nós não podemos ser irresponsáveis com a saúde brasileira, em função dos votos de alguns senadores. Vamos trabalhar com muita maturidade, com muita compreensão e vamos encontrar uma solução”, garantiu o presidente. (Soraia Costa)
Matéria atualizada às 10h28
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