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Demissão no FNDE amplia atrito entre Bolsonaro e Legislativo

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Lauriberto Pompeu

30/12/2019 | Atualizado às 15:21

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Presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Educação, Abraham Weintraub. [fotografo] Marcos Corrêa/PR[/fotografo]

Presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Educação, Abraham Weintraub. [fotografo] Marcos Corrêa/PR[/fotografo]
A decisão do governo federal de demitir Rodrigo Dias do comando do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação,  provocou insatisfações no Poder Legislativo. Dias é ligado ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e foi substituído pela servidora de carreira Karine Silva dos Santos. O órgão da pasta da Educação controlou em 2019 mais recursos que muitos ministérios - R$ 55 bilhões. Um dos fiadores de Rodrigo Dias na chefia do FNDE se mostrou surpreso com o ato publicado no Diário Oficial da União na última segunda-feira (23). "Véspera de Natal? Quem espera?", disse ao Congresso em Foco. > Bolsonaro se reúne com deputados do Centrão para debelar insatisfação > Centrão se rebela, cobra emendas e barra votações na Câmara No entanto, ele evitou fazer previsões sobre o impacto disso nas votações de interesse do governo em 2020. "Foi um ato ridículo. Agora o impacto vejamos em 2020. Não há votação hoje ou estes dias. Agora em fevereiro, vejamos o cenário e as circunstâncias", afirmou. O motivo da demissão de Rodrigo Dias do comando do FNDE teria sido o cancelamento de uma licitação para compra equipamento eletrônicos. De acordo com aliados de Dias a decisão irritou o ministro da Educação, Abraham Weintraub. O agora ex-presidente do FNDE é advogado e já trabalhou em 2018 no governo de Michel Temer (MDB) como diretor da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), vinculada ao Ministério da Saúde. Durante o período foi investigado pelo Tribunal de Contas da União por suspeitas de fraudes e superfaturamento de licitações. A demissão do FNDE foi publicada já durante as férias de Weintraub.   A licitação negada por Dias no órgão do MEC era de R$ 3 bilhões e destinava-se à compra de tablets e computadores para suprir o programa Escola Conectada. "Chamou a atenção o fato de após ter sido anunciado oficialmente como novo presidente do FNDE, no dia 8 de agosto terem segurado a nomeação até dia 31 de agosto e nesse meio tempo, terem soltado a toque de caixa o pregão", disse a fonte ouvida pelo Congresso em Foco. E completou: "dois dias após ter o presidente do FNDE tomado posse efetivamente, perguntou quantas impugnações haviam, já eram 29. Assim suspendeu imediatamente o pregão. Dois dias depois a AGU [Advocacia Geral da União] oficialmente interpelou o órgão. Logo depois o ministro inquiriu o presidente do FNDE pois a paralisação do projeto prejudicaria o andamento do programa Escola Conectada.". O aliado de Dias, que foi um dos fiadores de sua indicação para o órgão, disse que Weintraub reagiu a cancelamento e trocou todas os coordenadores do FNDE. > Weintraub compartilha crítica a Bolsonaro e diz que foi "sem querer" > Bolsonaro minimiza críticas a Weintraub, Salles e Álvaro Antônio
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