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Governo defende soberania brasileira na Amazônia em resposta a Macron

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26/8/2019 21:53

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A Força Aérea Brasileira (FAB) está trabalhando no combate aos desmatamentos na Amazônia

A Força Aérea Brasileira (FAB) está trabalhando no combate aos desmatamentos na Amazônia
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, reforçou as críticas do governo federal às novas declarações do presidente da França, Emmanuel Macron, sobre a Amazônia. Ele disse, na noite desta segunda-feira (26), que o Brasil não vai aceitar nenhuma iniciativa que implique relativizar a soberania sobre o seu território, em resposta à fala de Macron de que a internacionalização da Amazônia pode ser debatida pelo G7 caso a crise ambiental se agrave. > Meio Ambiente deve dominar pauta política em Brasília nesta semana A internalização não entrou na pauta da cúpula do G7 que acabou nesta segunda-feira (26) e aprovou o envio de uma ajuda emergencial de US$ 20 milhões para o combate às queimadas na Amazônia. Mas o presidente francês não fugiu ao tema quando foi questionado por jornalistas sobre a possibilidade. Ele disse que este é um tema que pode ser discutido caso um "estado soberano" tome medidas que vão contra o interesse do planeta. A declaração irritou o presidente Jair Bolsonaro, que questionou quais seriam os interesses de Macrón ao ajudar o Brasil no combate às queimadas na Amazônia. "Não podemos aceitar que um presidente, Macron, dispare ataques descabidos e gratuitos à Amazônia, nem que disfarce suas intenções atrás da ideia de uma "aliança" dos países do G-7 para "salvar" a Amazônia, como se fôssemos uma colônia ou uma terra de ninguém", escreveu Bolsonaro no Twitter, despertando uma reação em cadeia no governo. O porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, por exemplo, disse que não há discussão sobre a soberania brasileira. "Sobre a Amazônia quem fala é o Brasil, as suas Forças Armadas e a sociedade, que são as forças armadas não fardadas", rebateu. Já o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles disse que a ajuda oferecida pelo G7 seria bem-vinda, mas fez questão de ressaltar que quem vai decidir como usar esses recursos é o povo brasileiro e o governo brasileiro. "O Brasil não aceitará nenhuma iniciativa que implique relativizar a soberania sobre o seu território, qualquer que seja o pretexto e qualquer que seja a roupagem", endossou Ernesto Araújo já na noite desta segunda-feira, dizendo que "ninguém precisa de uma nova 'iniciativa para a Amazônia' como sugere o Presidente Macron quando já existem no âmbito da Convenção do Clima da ONU vários mecanismos para financiar o combate ao desmatamento e o reflorestamento". "Está muito evidente o esforço, por parte de algumas correntes políticas, de extrapolar questões ambientais reais transformando-as numa "crise" fabricada, como pretexto para introduzir mecanismos de controle externo da Amazônia", alegou Araújo. Ainda na noite desta segunda, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, disse que os focos de incêndio na Amazônia têm diminuído desde a última sexta-feira (23), quando o governo federal autorizou o envio das Forças Armadas para a Amazônia. "A situação está sob controle. Estamos combatendo isso por ordem. É GLO [Garantia da Lei e da Ordem] ambiental", destacou. Além disso, o governo determinou a abertura de um inquérito para apurar se houve ação criminosa nos incêndios registrados na floresta, como sugeriu a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, nesta segunda-feira. A investigação ocorre no âmbito da Operação Verde Brasil da Polícia Federal. > Alexandre de Moraes marca audiência sobre uso do fundo da Petrobras na Amazônia > Deputados ruralistas e ambientalistas vão se unir contra crise ambiental
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Amazônia Jair Bolsonaro soberania nacional Emmanuel Macron desmatamento na Amazônia Ernesto Araújo queimadas

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