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Bolsonaro tem pior avaliação de um presidente com três meses de mandato, aponta Datafolha

Congresso em Foco

7/4/2019 | Atualizado às 9:33

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O presidente Jair Bolsonaro [fotografo] Marcos Corrêa/PR[/fotografo]

O presidente Jair Bolsonaro [fotografo] Marcos Corrêa/PR[/fotografo]
O presidente Jair Bolsonaro tem a pior avaliação para um presidente em primeiro mandato em seus três meses iniciais de governo desde a redemocratização do país, em 1985, aponta pesquisa Datafolha divulgada pela Folha de S.Paulo neste domingo (7). Ele completa 100 dias de gestão na próxima quarta-feira (10).

>> Exclusivo: como os líderes do Congresso avaliam Bolsonaro e o governo e as chances de aprovação da reforma da Previdência

Segundo o instituto, 30% dos brasileiros consideram o novo governo ruim ou péssimo, índice semelhante ao daqueles que consideram ótimo ou bom (32%) ou regular (33%). Não souberam opinar 4% dos entrevistados. A maioria das pessoas ouvidas, porém, ainda acredita que ele fará uma gestão boa ou ótima (59%). O instituto ouviu 2.086 pessoas com mais de 16 anos em 130 municípios nos dias 2 e 3 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pior avaliação de um presidente eleito em começo de mandato até então era de Fernando Collor (no PRN à época), reprovado por 19% em 1990. Naquele momento ele já vivia o desgaste popular com o confisco da poupança, primeira medida anunciada por seu governo. Em 1995, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tinha a desaprovação de 16%. Em seus três meses iniciais, em seus primeiros mandatos, os petistas Lula e Dilma tinham 10% e 7%, respectivamente, de rejeição popular. Considerando-se apenas os três primeiros meses de mandato, Dilma é a mais bem avaliada entre todos os presidentes. Ela alcançou 47% de índices ótimo e bom. O instituto não comparou os percentuais obtidos pelos presidentes em segundo mandato por considerar que, àquela altura, eles já acumulavam a avaliação dos quatro anos anteriores. Desde a véspera da posse, caiu 14 pontos percentuais o índice daqueles que esperavam que Bolsonaro faça um governo ótimo ou bom. Antes de assumir o mandato, 65% dos eleitores tinham essa expectativa. Para 17%, seria regular e 12%, ruim ou péssimo. Agora, a expectativa é positiva para 59%, mediana para 16% e negativa para 23%. Conforme mostrou pesquisa do Painel do Poder, ferramenta do Congresso em Foco, o presidente recebeu nota 2,5 - em uma escala que vai de 0 a 5 - dos parlamentares mais influentes da Câmara e do Senado. A nota pessoal dele foi inferior à de seu vice, Hamilton Mourão (2,9). A mesma percepção é captada pelo Datafolha em relação ao eleitorado em geral. De acordo com o instituto, 18% consideram o desempenho de Mourão ruim ou péssimo, ante os 30% de rejeição ao atual presidente. Os números do Datafolha estão em sintonia com os trazidos pelo Ibope em 20 de março, que também o apontou como o presidente pior avaliado nos primeiros meses de mandato. Conforme o Ibope, caiu de 49%, em janeiro, para 34%, em março, o índice dos brasileiros que consideram a gestão Bolsonaro boa ou ótima. É como se o presidente tivesse perdido a aprovação de três em cada dez apoiadores desde que assumiu o mandato. Em fevereiro esse percentual estava em 39%. Conforme o Ibope, em março, 24% dos entrevistados avaliavam como ruim ou péssimo o atual governo. Outros 34% o consideravam regular e 8% não responderam. Bolsonaro tenta superar a crise político com o Congresso, onde ainda não formou uma base parlamentar e enfrenta dificuldades para votar a reforma da Previdência, principal aposta de seu governo. Também convive com suspeitas de irregularidades e envolvimento com milicianos contra seu filho Flávio, senador pelo PSL do Rio de Janeiro, o desgaste provocado pelas denúncias de uso de candidatas laranjas pelo seu partido, a crise no Ministério da Educação e a disputa interna entre militares e seguidores do escritor Olavo de Carvalho.  Além disso, a economia segue em ritmo lento, e a taxa de desemprego subiu em relação ao trimestre passado e já está em 12,4%. Segundo o Datafolha, 61% dos entrevistados consideram que Bolsonaro fez menos do que se esperava dele até agora. Para 13%, ele fez mais. Outros 22% avaliam que ele fez o que era esperado. Pessoas mais pobres e menos escolarizadas predominam entre as mais descontentes. A aprovação de Bolsonaro é maior entre os homens (38%) do que entre as mulheres (28%). O comportamento do presidente, que se envolveu em polêmicas como a divulgação de um vídeo pornográfico para criticar o que seriam abusos nas ruas durante o Carnaval, é avaliado como correto por 27% dos ouvidos. Por outro lado, 20% pensam que na maioria das vezes ele age de maneira inadequada, e 23% dizem que ele nunca se comporta como o cargo exige. Outros 27% entendem que Bolsonaro na maioria das vezes se posiciona de forma adequada, mas às vezes não. De acordo com o Datafolha, os entrevistados que ganham mais de dez salários mínimos e os que têm curso superior registram numericamente também a maior taxa de rejeição ao governo até aqui. Consideram a gestão ruim ou péssima 37% e 35% deles, respectivamente. O presidente se elegeu com folga nesses segmentos. Esses grupos também registram a maior aprovação, 41% (empatada tecnicamente com os 43% dos que ganham de cinco a dez salários mínimos) e 36% de ótimo/bom (empatada tecnicamente com os 33% de quem tem ensino médio), indicando assim uma polarização entre o eleitor mais elitizado. Já os mais pobres (até dois salários mínimos) são os menos contentes, com 26% de ótimo e bom. A pesquisa mostra que 42% dos evangélicos aprovam o governo Bolsonaro até aqui. O índice cai a 27% entre católicos (50% dos brasileiros). O presidente teve apoio maciço da população evangélica em sua eleição. Brancos são os que mais aprovam Bolsonaro (39%), enquanto pretos e pardos são os que mais desaprovam (29% para cada um dos grupos). O Sul, que deu mais votos a Bolsonaro em outubro, ainda dá o maior índice de aprovação ao presidente: 39% (empatado com os 38% do Centro-Oeste/Norte), contra 22% de desaprovação. Segundo o Datafolha, o Nordeste é a região que mais rejeita o governo, com 39% de ruim/péssimo e 24% de ótimo/bom. Também lá existe a menor expectativa positiva: 50%.
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