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Gripe A: oposição quer liberar grávidas do trabalho

Congresso em Foco

22/8/2009 6:30

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Rodolfo Torres  
Grupo populacional que apresenta maior índice de letalidade diante do vírus da Gripe A H1N1, as grávidas poderão ser liberadas do trabalho por 30 dias. A oposição na Câmara promete apresentar um requerimento de urgência solicitando dispensa das 4 milhões de gestantes brasileiras de suas atividades profissionais, atuem elas no serviço público ou na iniciativa privada.

O documento já está pronto. Contudo, a minoria vai aguardar até este fim de semana para que o governo adote a providência. Caso contrário, o pedido será feito no início da próxima semana. 
 
"Nas grávidas, o grau de letalidade é de 14% contra 0,5% dos outros grupos", explica o deputado Alceni Guerra (DEM-PR), autor da proposta e ex-ministro da Saúde. O parlamentar paranaense, que é médico, quer estender a todas as gestantes o benefício de servidoras do Congresso e de diversos governos do país.
 
Para o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), o requerimento é uma "medida oportuna". O congressista goiano, que também é médico, destaca que a licença preservaria da contaminação um grupo de risco reconhecido. O líder do PSDB, José Aníbal (SP), também demonstra simpatia pela proposta. "A iniciativa é positiva... É para se considerar a hipótese de liberar as grávidas por determinado tempo", afirma o tucano.
    
No entanto, a base governista não demonstra o mesmo entendimento. Para o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), o melhor caminho para solucionar essa questão não é levá-la ao terreno do Legislativo. 
 
Médico, Fontana afirma que o ministro José Gomes Temporão (Saúde) deve conduzir um grupo de infectologistas com notório saber científico para centralizar as ações contra a nova gripe. "É melhor encaminhar dessa forma. Seria uma decisão mais técnica."
 
Deputado, petista e médico, Dr. Rosinha (PR) também não vê necessidade em liberar todas as grávidas de suas atividades. O parlamentar explica que a incidência da nova gripe está mais restrita ao sul do país, e que, portanto, não há motivos para que as grávidas de outras regiões deixem de cumprir suas atividades. "É uma epidemia nova. Ainda não se conhece o comportamento do agente patológico."
 
Impacto financeiro

De acordo com Alceni Guerra, a área econômica do governo descarta a liberação das grávidas devido ao impacto financeiro desse período sem produtividade na economia nacional. O parlamentar paranaense não citou cifras sobre uma eventual licença das grávidas.

Segundo Ronaldo Caiado, o critério financeiro para não dispensar as grávidas é uma forma de colocar valor monetário acima da vida humana. "Eu e o Alceni somos médicos. Não temos a cabeça de banqueiro ou financista", alfinetou o oposicionista.

O Congresso em Foco entrou em contato com a assessoria do Ministério do Planejamento, mas não obteve retorno até o fechamento da edição.

Serviço
 
O Ministério da Saúde explica que, clinicamente, a nova gripe inicia-se com febre alta abrupta, em geral acima de 38ºC, seguida de alguns sintomas como dor de garganta, dor de cabeça, febre, dor nas articulações e tosse seca. Quem apresentar esses sintomas deve procurar um serviço de saúde imediatamente.

De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado no último dia 18, 368 pessoas morreram no país em decorrência da gripe A. Mas o número pode ser ainda maior, já que há defasagem na divulgação dos dados do governo federal em relação aos números apontados pelas secretarias estaduais de Saúde.

"A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Com a sua progressão, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantêm-se em geral por três a quatro dias após o desaparecimento da febre", afirma a pasta, complementando que muitas vezes os sintomas da Gripe A se assemelham aos do resfriado.

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