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Eduardo Bolsonaro nega "competição" com chanceler e diz que missão está "cumprida", após participar de encontro do pai com Trump

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha

19/3/2019 | Atualizado às 17:32

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Após causar surpresa por acompanhar o pai em encontro reservado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) rechaçou qualquer divergência com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O chanceler ficou de fora da reunião no Salão Oval da Casa Branca, onde os presidentes norte-americanos costumam receber chefes de Estado estrangeiros. Segundo Eduardo, o sentimento da comitiva presidencial é de "missão cumprida". "Não estamos numa competição e todos os meus passos na área internacional são dados sob orientação do ministro Ernesto Araújo , pois temos uma excelentíssima relação. O clima geral na comitiva é de missão cumprida", escreveu no Twitter. Eduardo foi elogiado por Donald Trump durante a entrevista coletiva. "O filho [Eduardo] do presidente foi fantástico, por favor, fique de pé. O trabalho que realizou durante um período muito difícil foi fantástico, eu sei que é algo que seu pai fica muito grato de ver. Muito obrigado, trabalho fantástico", disse Trump. O deputado foi eleito presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara semana passada e tem atuado, desde a eleição do pai, como uma espécie de ministro informal para política externa. Assim como Bolsonaro, Eduardo sempre demonstrou admiração por Trump. Ele já se reuniu várias vezes com Steve Bannon, ex-estrategista da campanha eleitoral de Donald Trump. O último encontro foi domingo (17), em jantar do qual também participaram o próprio Bolsonaro, o escritor Olavo de Carvalho, os ministros Paulo Guedes (Economia) e Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), entre outros convidados. Nos Estados Unidos, o terceiro filho de Bolsonaro reforçou o alinhamento de seu discurso ao do governo norte-americano. No último fim de semana, ele disse ter "vergonha" dos brasileiros que entram ilegalmente em outro país. "Um brasileiro ilegalmente fora do país é um problema do Brasil, isso é vergonha nossa, para a gente. Um brasileiro que vai para o exterior e comete qualquer tipo de delito, eu me sinto envergonhado", afirmou o deputado, em Washington. O comentário foi criticado até por aliados do governo, como o pastor Silas Malafaia, que pediu a Eduardo para "fechar a boca" e parar de falar "asneira". "Não tenho vergonha dos brasileiros ilegais que estão em diversas nações poderosas. Não são vagabundos nem pilantras, pelo contrário, trabalhadores que foram tentar a vida fugindo do desemprego. Isso é a maioria deles!" Malafaia foi uma das principais lideranças religiosas a apoiar e fazer campanha para Bolsonaro. Em entrevista concedida à Fox News nessa segunda, o presidente brasileiro repetiu o ataque aos imigrantes. Ele declarou apoio ao projeto de Trump de construir um muro na fronteira com o México para dificultar a entrada de mexicanos que queiram morar no país. "Concordamos com a proposta sobre o muro. A maioria dos imigrantes não tem boas intenções, nem quer o melhor ou fazer o bem ao povo americano", afirmou. A declaração do presidente foi um dos assuntos mais comentados do Twitter no Brasil durante todo o dia. Bolsonaro se reuniu nesta terça com Donald Trump, em encontro marcado pela troca de gentileza entre os dois, que disseram ter muita em comum. O presidente norte-americano afirmou que não está descartada nenhuma opção em relação à Venezuela, deixando margem para especulações sobre uma eventual intervenção no país sul-americano. Bolsonaro foi menos explícito sobre o assunto, mas reiterou a ideia de apoiar os Estados Unidos no esforço de destituir Nicolás Maduro. "Pedimos aos militares da Venezuela que parem de apoiar Maduro, que não é mais do que uma marionete de Cuba. O ocaso do socialismo chegou no nosso hemisfério ocidental e no nosso país também", reiterou Trump. "Tem certas questões que se você divulgar deixam de ser estratégicas. Assim sendo, essas questões que se foram discutidas, se já não foram, não podem ser discutidas", disse Bolsonaro ao ser questionado se uma intervenção militar havia sido discutida entre os dois. "Se por ventura, vieram à mesa, certas medidas não podem ser tornadas públicas", acrescentou o brasileiro. A cúpula das Forças Armadas no Brasil, inclusive o vice-presidente, general Hamilton Mourão, é contra uma intervenção militar na Venezuela.
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