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Em delação, marqueteiro diz que Cabral, Paes e Pezão participaram diretamente de caixa dois

Congresso em Foco

5/11/2017 8:46

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[caption id="attachment_314667" align="aligncenter" width="512" caption="Denúncia atinge em cheio o governador Luiz Fernando Pezão e o ex-prefeito Eduardo Paes, cotado para ser seu sucessor no Palácio da Guanabara"][fotografo]Tomaz Silva/ABr[/fotografo][/caption]  Em acordo de delação premiada, o marqueteiro Renato Pereira, responsável pelas últimas campanhas do PMDB no Rio de Janeiro, envolveu diretamente o governador Luiz Fernando Pezão, o ex-prefeito Eduardo Paes, o ex-governador Sérgio Cabral e o deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ) em um esquema milionário de caixa dois eleitoral. Segundo Renato, os quatro participaram diretamente da negociação de pagamentos em dinheiro vivo e fora da contabilidade oficial de suas respectivas campanhas entre 2010 e 2016. As informações foram publicadas na edição deste domingo (5) do jornal O Globo, que teve acesso ao conteúdo dos depoimentos hoje em mãos do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF). O acordo está na fase de homologação. As transações, de acordo com o delator, funcionavam basicamente da mesma maneira: ele ou seus sócios recebiam malas ou sacolas de dinheiro pessoalmente, entregues por emissários dos políticos do partido ou repassados por representantes de empresas fornecedoras dos governos e municipal. Entre elas, as construtoras Andrade Gutierrez e Odebrecht, além de empresas de transporte de Jacob Barata. Conforme a reportagem de Thiago Herdy, Renato Pereira contou que a Prole Serviços de Propaganda, da qual era sócio, influenciou contratos de publicidade de governos no Rio nos últimos dez anos. O delator disse que as contas foram direcionadas para a própria Prole e empresas sugeridas por ela. Em contrapartida, as agências eram obrigadas a compartilhar uma parte dos lucros. De acordo com o Globo, Renato Pereira confirmou o teor e a espontaneidade de sua colaboração em audiência com Lewandowski em 4 de outubro. O publicitário se comprometeu a pagar multa de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões para se livrar dos crimes confessados.
<< Condenado pela terceira vez, Cabral pega pena de 13 anos de prisão
Detalhes Em um dos trechos do acordo, Renato contou que o então prefeito Eduardo Paes, candidato à reeleição em 2012, e o seu coordenador de campanha, o deputado Pedro Paulo, definiram com ele que o custo real do marketing da campanha seria de R$ 20 milhões. Paes declarou naquele ano que gastou R$ 8,6 milhões com os serviços. Segundo o publicitário, o prefeito também lhe avisou que ele seria procurado por um executivo da Odebrecht para receber R$ 1,2 milhão. O marqueteiro disse que os pagamentos em dinheiro eram feitos diretamente a ele por Guilherme Schleder, então integrante da Casa Civil da prefeitura. "Seguíamos juntos, cada um em seu carro, para uma das ruas fechadas que dão acesso a condomínios de luxo da Barra, onde era feito o repasse", contou. Renato Pereira confirmou pagamentos da Odebrecht também ao longo da campanha, como relataram executivos da empresa em acordo com o Ministério Público Federal. O delator afirmou que a pré-campanha do governador Luiz Fernando Pezão, feita a partir de 2013, custou R$ 5 milhões, montante decidido em reunião ocorrida no mesmo ano com a presença do ex-governador Sérgio Cabral e do ex-secretário Wilson Carlos, em gabinete anexo ao Palácio Guanabara. De acordo com ele, os valores foram bancados pelo empresário Jacob Barata. Segundo o marqueteiro, em reunião feita em maio de 2014, no apartamento de Cabral, foi definido que seriam de R$ 40 milhões os custos da campanha de Pezão apenas na área de marketing. O governador declarou gastos de R$ 21,8 milhões com esse tipo de serviço. Pezão, Paes e Pedro Paulo negaram ter recebido recursos de maneira ilícita e criticaram o vazamento das declarações do marqueteiro. Cabral informou ao Globo, por meio de sua assessoria, que estava proibido pela Justiça de conceder entrevistas.
<< Veja a reportagem do Globo << Pezão recebeu propina da Odebrecht pessoalmente ou por meio de contas no exterior, dizem delatores
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