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Manchetes das revista semanais - 19jan2008

Congresso em Foco

19/1/2008 | Atualizado às 9:08

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Veja

Lula, um refém da base aliada

A metamorfose vivida pelo presidente Lula nos últimos anos é fruto da simbiose entre dois personagens distintos. Um, o político popular, que se encaixa perfeitamente na definição de líder carismático do sociólogo alemão Max Weber. Esse era o Lula candidato, que o Brasil conheceu até a vitória do PT nas eleições de 2002. O segundo Lula revelou-se no exercício da Presidência: um político pragmático, obediente às leis tácitas e nem sempre republicanas de Brasília. No primeiro mandato, essas duas faces do mesmo personagem coexistiram, mas não raro entravam em choque. O primeiro ano do segundo mandato do presidente mostrou que, aos poucos, os dois Lulas começaram a convergir em uma única figura. Na semana passada, essa simbiose ficou nítida com a nomeação do senador Edison Lobão para o Ministério de Minas e Energia. Lula apareceu cumprimentando o futuro ministro olhando para baixo, abatido, sugerindo um tremendo desconforto, como se estivesse sendo obrigado a fazer o que não queria. Parecia constrangido em entregar um dos cargos mais vitais do governo a um senador que, mesmo nunca tendo sido alvo de denúncias ou protagonista de escândalos, chega ao ministério com duas desvantagens flagrantes. A primeira é ser totalmente leigo no assunto energia. A segunda é abrir caminho a uma cadeira no Senado para um suplente, seu próprio filho, sobre cuja conduta ética pairam grandes dúvidas.

A farra da ministra Matilde com cartões corporativos

A assistente social Matilde Ribeiro é uma das ministras mais longevas do governo Lula. Ela comanda a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial desde março de 2003. Apesar de estar há tanto tempo no cargo, o que ela faz em Brasília ainda é um mistério. Recentemente, abriu-se uma chance de preencher essa lacuna. É possível traçar um retrato detalhado das ações e dos hábitos da ministra com base na fatura do seu cartão de crédito corporativo. O uso desse tipo de benefício é concedido aos funcionários que ocupam os cargos mais altos da Esplanada e do Palácio do Planalto. Serve para que eles paguem algumas despesas decorrentes do exercício da função. No fim do mês, a conta é enviada ao Tesouro. Estaria tudo certo se o cartão fosse usado com critério, mas tem sempre aqueles que exageram. Matilde está entre eles. Fechadas as contas de 2007, descobriu-se que ela torrou 171.500 reais no cartão pago pelos contribuintes. Foi de longe a ministra mais perdulária da Esplanada. Em média, foram 14.300 reais por mês, mais do que seu salário, que é de 10.700 reais.

Kassab e Alckmin na briga pela prefeitura

Já virou uma tradição no PSDB: antes de enfrentar os adversários numa eleição presidencial, os tucanos engalfinham-se primeiro entre si. Em 2002, José Serra e Tasso Jereissati disputaram a candidatura do partido à Presidência num embate tão traumático que produziu feridas jamais cicatrizadas (o senador cearense e o atual governador de São Paulo, vitorioso na contenda, até hoje se detestam cordialmente). Em 2006, Serra e o então governador Geraldo Alckmin protagonizaram nova e cruenta batalha, também na condição de pré-candidatos do partido à Presidência. Dessa vez, a troca de bicadas durou intermináveis dez meses, ao fim dos quais Alckmin saiu vitorioso e o partido, cindido até o nível de seus alicerces. Neste ano, o arranca-plumas tucano não envolve diretamente a Presidência, mas a capital paulista. Os protagonistas da disputa são o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do DEM, que quer tentar a reeleição, e Geraldo Alckmin, que almeja deixar o ostracismo no qual se encontra desde a derrota para Lula, em 2006. Mas, embora a disputa mais visível se dê na esfera municipal, o pano de fundo da briga é novamente uma guerra pelo título de candidato do PSDB à sucessão de Lula. Nela, engalfinham-se (até agora com garras de pelúcia) José Serra e Aécio Neves.

Heróis do capitalismo brasileiro
Entre investidores e empreendedores, em 2007 o Brasil produziu 164 milionários por dia. E o melhor é que essa bonança veio para ficar. Saiba as lições de quem triunfou no boom econômico do Brasil

Há trinta anos, o vietnamita Thai Quang Nghia, então com 21 anos, lançou-se ao mar em um barco improvisado na tentativa desesperada de fugir do regime comunista, no qual enxergava parcas possibilidades de vida decente. Thai ficou à deriva em mar alto. Resgatado por um navio petroleiro da Petrobras, veio parar no Brasil. O jovem imigrante enfrentou grandes dificuldades de adaptação ao país, a começar, claro, pela língua e pela burocracia de legalização de sua permanência. Como a maioria dos imigrantes, Thai trabalhou e perseverou com afinco redobrado. No começo sem muito sucesso. Mas aos poucos sua vida foi melhorando, até dar o passo decisivo de abandonar a idéia de ser empregado para lançar-se em um negócio próprio. Hoje, Thai é dono de uma empresa, a Goóc (raiz, em vietnamita). Ele produz anualmente 3 milhões de pares de sandálias e tem compradores em dezessete países. Entre 2004 e 2007, a Goóc cresceu 500%, atingindo um faturamento de 50 milhões de reais. A improvável história do refugiado do comunismo que trombou com a sorte em alto-mar é apenas uma entre as de milhares de novos capitalistas prósperos no Brasil. Antes, eles apenas sobreviviam e contavam como sucesso o simples fato de não entrar em regime falimentar. Nos últimos anos, porém, estão tendo um progresso turbinado por crédito farto, estabilidade monetária, mercado interno ávido por consumir, abertura para o exterior e perspectivas crescentes de melhora (...).

Radar – Sem festa
Edison Lobão toma posse na segunda-feira no Ministério de Minas e Energia. Mas nada de comemorações em família. Os Lobão estão na muda. Acham que a visibilidade que o chefe do clã terá a partir de agora atrairá novas revelações sobre os seus negócios.

PMDB versus Dilma
A cúpula do PMDB pode ouvir qualquer coisa, menos o nome de Dilma Rousseff. Eles acusam a ministra de atrapalhar a vida do partido – ou, mais especificamente, de barrar as nomeações que o partido quer fazer. Os peemedebistas vão começar a dizer publicamente que ela, se for candidata, poderá inviabilizar uma aliança entre o PT e o PMDB para 2010. Dilma Rousseff conseguiu o impossível. Uniu o PMDB – contra ela.

Um pacote contra a recessão
Sem o consenso dos economistas sobre se haverá ou não recessão nos Estados Unidos, Bush anuncia plano de incentivo ao consumo.

Por que as Farc são consideradas terroristas
Que qualificação se dá a uma organização de seqüestradores e narcotraficantes cujas vítimas são acorrentadas pelo pescoço, obrigadas a marchas forçadas no meio do mato e submetidas a cirurgias improvisadas com facas de cozinha? As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), responsáveis pelas atrocidades descritas acima – cujos detalhes assustadores foram amplamente expostos pelas cartas enviadas por seqüestrados e pelos depoimentos de Clara Rojas e Consuelo González, as duas vítimas libertadas há duas semanas –, são corretamente descritas como uma organização de criminosos cujos métodos são terroristas. Delinqüentes comuns, eles vivem de seqüestros, tráfico de drogas e extorsão. Terroristas, eles torturam os seqüestrados, cometem atentados a bomba e executam a sangue-frio militares e civis. O debate semântico só existe, na verdade, devido ao apelo feito pelo presidente venezuelano Hugo Chávez para "o reconhecimento da guerrilha colombiana como forças insurgentes".

Época

Uma outra ilha é possível?
No 50º ano da Revolução Socialista de Fidel Castro, Cuba convive com duas realidades. Uma minoria privilegiada tem acesso a modernidades. A ilha se abre para turistas, empresas e dólares, mas a população ainda sofre com a censura e o atraso da ditadura.

Sobre lobos e homens
O presidente Lula aceita nomear um ministro que não queria. O escolhido é obrigado a compartilhar o caixa. E o PMDB pede mais cargos no governo.

Até onde vai esta crise?
As perdas das Bolsas de Valores na semana passada mostraram que o Brasil pode estar mais forte do que nunca para enfrentar crises externas, mas não vai passar incólume.
 
Paulo Rabello de Castro: "Desta vez, o ajuste veio para ficar"
O economista diz que a crise econômica não vai durar apenas uns poucos dias, como em 2007.

Ele faz a cabeça dos políticos
O cirurgião Fernando Bastos, que implantou cabelos em José Dirceu, é um dos preferidos dos deputados. Já operou seis em uma semana. Discretamente.
 
Menino do Rio
Restaurantes, noitadas e belas mulheres. Isso explica a paixão do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, pela capital do Estado vizinho.

As Farc são terroristas?
Hugo Chávez diz que não. Álvaro Uribe afirma que sim. A discussão sobre o status da guerrilha pode influenciar a negociação para libertar mais de 700 reféns.

Em busca dos genes do mal
A pesquisadora diz que algumas pessoas são más por natureza. A culpa seria da genética

Carta Capital

O clube das artes
O pedido de interdição do Masp é apenas uma das pontas da ofensiva pública conjugada que pretende minar Julio Neves, o presidente do museu.

Em busca de pedigree
A procura por origens étnicas dá a partida a um novo segmento no setor da biotecnologia. Mas as raízes pelas quais seus clientes anseiam podem não passar de uma quimera.
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