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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Jean Paul Prates
5/3/2021 | Atualizado 10/10/2021 às 17:02
Como líder da Minoria no Senado e integrante da bancada do Partido dos Trabalhadores, lutei pelo pagamento, ao longo de seis meses, do auxílio emergencial de R$ 600. É importante destacar que essa é uma proposta absolutamente responsável, ao contrário do discurso dos senadores da base do governo, que preferiram aprovar o projeto de Paulo Guedes e Bolsonaro.
A proposta do PT para o auxílio emergencial de R$ 600 tem lastro, tem estudo, tem responsabilidade e compromisso. Nossa emenda substitutiva global apontava claramente as fontes de financiamento para esse investimento - sim, auxílio emergencial não é gasto, é investimento na sobrevivência da maioria da nossa população, aquela mesma maioria que vai movimentar a sacrossanta economia de Bolsonaro e Paulo Guedes, quando o pesadelo da pandemia passar.
Além do auxílio emergencial, a proposta do PT previa recursos destinados aos estados e municípios para serviços públicos de saúde e um aporte adicional da União ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, porque os pequenos negócios precisam de crédito para sobreviver e continuar empregando.
Esses investimentos seriam bancados pelos superávits financeiros de fundos extras, como o do Senado, da Câmara e do Ministério da Defesa, apurados em 31 de dezembro de 2020. São recursos que totalizam R$ 130 bilhões, que seriam alocados no pagamento do auxílio e em outras medidas de combate à pandemia.
Nem tudo é naufrágio, porém. A bancada da oposição no Senado atuando de maneira decidida, propositiva e responsável e conseguiu duas vitórias expressivas na votação da PEC 186.
Conseguimos impedir a retirada de investimentos da Saúde e Educação por parte das medidas de ajustes fiscais propostos, assegurando que não haja qualquer tentativa de se proibir novas receitas para esses setores em legislações e ataques futuros.
Também retiramos do texto um enxerto legislativo dos mais impróprios, que pretendia acabar com a vinculação dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) do BNDES. Essa mudança foi possível graças às emendas do meu companheiro de bancada do PT, senador Jaques Wagner (BA), e da senadora Leila Barros (PSB-DF).
São atos de resistência como esse que nos alentam e nos permitem dizer aos brasileiros que, sim, estamos vivendo um momento muito ruim, sob um governo sem qualquer compromisso ou empatia com a população. Mas o jogo ainda não acabou.
Temos parlamentares dedicados ao Brasil, e não ao mercado. Temos capacidade de formular propostas e lutar por elas. O povo não está só.
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
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