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Congresso em Foco
6/10/2006 | Atualizado às 20:09
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou hoje (6) que o seu adversário na disputa ao Planalto, o presidente Lula, está com medo de perder as eleições neste segundo turno.
"O outro candidato não tem compromisso com a verdade e isso mostra o nível de desespero dos nossos adversários em levar essas mentiras", disse o tucano, em resposta a insinuações de que Alckmin pretende acabar com o Bolsa-Família e privatizar empresas do governo se for eleito presidente.
"São totalmente improcedentes as afirmações de que cogito acabar com o Bolsa-Família e privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal (CEF) e Petrobras", declarou Alckmin.
"Eu até não acreditei, quando me falaram que o próprio presidente estava falando essas coisas", confessou.
O candidato tucano questionou a credibilidade do presidente Lula. "Onde fica a credibilidade do presidente, que não sabia e agora fala coisas inverídicas? No fundo, é o medo de perder as eleições".
Alckmin afirmou que prestigiará, se eleito, funcionários da Petrobras, do Banco do Brasil e da CEF e provocou o governo do PT. "Essas empresas não são do PT, mas do povo brasileiro. São instituições que não podem ser utilizadas politicamente e não podem ser instrumentalizadas ou envolvidas em escândalos", disparou o tucano.
Marco Aurélio Garcia
O presidente nacional do PT, Marco Aurélio Garcia disse hoje que a vitória do tucano na eleição presidencial resultaria na "retomada do processo de privatizações", com as vendas "da Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal".
De acordo com Garcia, um governo do PSDB também provocaria a demissão de funcionários públicos e a redução de gastos com políticas sociais, "a pretexto de restabelecer a austeridade dos gastos públicos, que nem precisa ser restabelecida porque está estabelecida".
O petista afirmou que num eventual mandato do tucano, o país ingressaria num processo de recessão da economia. "Portanto, o desenvolvimentismo que alguns deles alardeiam tem uma contradição brutal com o projeto mais geral, que é a reedição da agenda perdida neoliberal", afirmou Garcia. (Rodolfo Torres)
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