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Serra cobra posição de Bolsonaro sobre bloqueio à compra de respiradores

Congresso em Foco

7/4/2020 21:50

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O presidente da República Popular da China, Xi Jinping e o presidente Jair Bolsonaro, durante declaração à imprensa no Palácio do Itamaraty, em Brasília [fotografo] Valter Campanato / Agência Brasil [/fotografo]

O presidente da República Popular da China, Xi Jinping e o presidente Jair Bolsonaro, durante declaração à imprensa no Palácio do Itamaraty, em Brasília [fotografo] Valter Campanato / Agência Brasil [/fotografo]
Diante da informação de que os Estados Unidos bloquearam respiradores chineses que deveriam vir para o Brasil, o senador José Serra (PSDB-SP) cobrou explicações do governo de Jair Bolsonaro. "Esperamos que desta vez o presidente Bolsonaro  cobre uma explicação do presidente Trump, que ele tanto admira, sobre o uso do poder econômico norte-americano para prejudicar a população de um país que diz ser parceiro", disse o senador. > Por coronavírus, Maia reduz despesas da Câmara em R$ 150 milhões Para Serra, o Brasil precisa esclarecer, com certa urgência, se Trump foi o responsável por esse bloqueio, ou se o entrave foi causado por uma guerra comercial entre empresas fabricantes de equipamentos médicos. Serra não deixou de relembrar os impasses gerados pelo filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o governo chinês. "Só para citar um exemplo, o mercado chinês absorve 80% de toda a nossa exportação de soja", ressaltou José Serra.
Veja a nota de José Serra na íntegra
As notícias de que os EUA bloquearam respiradores chineses que deveriam vir para nosso país merecem um esclarecimento do governo brasileiro. O que aconteceu? Houve uma quebra de contrato e o Brasil não pode ou não quer fazer nada? Não vai contestar junto à OMC? No mínimo precisamos saber quem foi o responsável. Foi uma quebra de contrato das empresas chinesas que venderam o produto ou uma ação combinada entre Estados Unidos e China? Desde o início do atual Governo foram várias as demonstrações de timidez do governo brasileiro diante dos EUA.  Esperamos que desta vez o presidente Bolsonaro  cobre uma explicação do presidente Trump, que ele tanto admira, sobre o uso do poder econômico norte-americano para prejudicar a população de um país que diz ser parceiro. Ou que confirme se é verdadeira a declaração do embaixador americano no Brasil de que não houve bloqueio da nossa encomenda de respiradores e que isso não passa de uma guerra comercial entre empresas fabricantes de equipamentos médicos. Em relação à China, criamos rusgas desnecessárias. O filho do presidente tratou a esse país  com  desrespeito em relação à pandemia. Mais ainda, o ministro da Educação fez um comentário desnecessário e xenófobo. Tratamos o nosso maior importador de alimentos como se fosse um inimigo. Só para citar um exemplo, o mercado chinês absorve 80% de toda a nossa exportação de soja. Temos que separar as questões: uma é um pedido de desculpas formais ao povo chinês a ser feito pelo ministro das Relações Exteriores pelas atitudes de um deputado federal que se acha chanceler e pela xenofobia infantil do ministro da Educação. Feito isso, é preciso que se fale sério e com toda a veemência que a situação requer. A China nos deve uma explicação: o que motivou a quebra de contrato justamente em uma situação que envolve a vida de muitos brasileiros? Já passou da hora de resgatarmos a nossa diplomacia com "D"maiscúlo. A diplomacia do respeito à determinação dos países, mas com a defesa intransigente dos interesses do Brasil. José Serra, senador (PSDB-SP) > Últimas notícias da pandemia de covid-19
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