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MPF abre ação contra Dilma, Mantega e outros quatro por improbidade no caso das pedaladas

Congresso em Foco

6/12/2018 | Atualizado 10/11/2020 às 11:13

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Dilma, Mantega e mais seis são acusados de maquiar contas públicas e, entre outros desdobramentos, provocar o rebaixamento da nota de crédito do Brasil[fotografo]Reprodução[/fotografo]

Dilma, Mantega e mais seis são acusados de maquiar contas públicas e, entre outros desdobramentos, provocar o rebaixamento da nota de crédito do Brasil[fotografo]Reprodução[/fotografo]
O Ministério Público Federal no Distrito Federal protocolou nesta quinta-feira (6) uma ação civil pública contra a ex-presidente Dilma Rousseff e seu ex-ministro Guido Mantega, por improbidade administrativa, no caso que ficou conhecido como "pedaladas fiscais" - e que, em 31 de agosto de 2016, culminou com o impeachment da petista. Além de Dilma e Mantega, são alvos da ação Aldemir Bendine e Luciano Coutinho, respectivamente ex-presidentes da Petrobras e do BNDES, o ex-secretário do Tesouro Nacional Arno Augustin e o ex-subsecretário de Política Fiscal do Tesouro Marcus Pereira Aucélio. Os cinco são acusados de usar os cargos de cúpula no governo federal para maquiar estatísticas fiscais - as tais pedaladas - para simular boa performance governamental e camuflar "crise fiscal e econômica iminente, comprometendo ainda mais a saúde financeira do Estado", segundo o MPF. O caso corre na Justiça Federal do DF. Leia a íntegra da ação A ação pede as seguintes condenações: perda de função pública; suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos; pagamento de multa de até 100 vezes o valor da remuneração de cada agente público; proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios em um prazo de três anos. Além disso, a ação cobra pedido de indenização por danos morais coletivos. "O caso talvez represente o passo final na infeliz transformação do denominado 'jeitinho brasileiro' em 'criatividade maquiavélica'", assinala o procurador da República Ivan Claudio Garcia Marx, autor da ação civil pública. Ivan diz considerar inegável que as pedaladas fiscais atentaram contra a credibilidade das estatísticas brasileiras, de maneira provocar o rebaixamento da nota de crédito do Brasil - critério considerado por atores do mercado antes de investir em um país. "Com conhecimento e autorização da então presidente da República, Dilma Roussef, insistiram nas medidas anticíclicas como meio de recuperar a economia. Não se objetiva aqui contestar a solução adotada, muito embora de acerto duvidoso e com possível caráter temerário. [...] essa solução deveria ter sido tomada de modo transparente ao referir que, embora em crise, o governo seguiria apostando nas medidas anticíclicas. Ao contrário, usando a maquiagem fiscal como escudo, o governo dizia que tudo estava bem e que continuaria a seguir com as medidas anticíclicas", acrescenta a ação do MPF. Para o MPF, a responsabilidade de Mantega e Arno Augustin no caso é ainda mais grave em razão da características de atuação de ambos. A apuração aponta a atuação dolosa de Mantega à frente do Ministério da Fazenda "nos atrasos no pagamento das equalizações de taxa ao BNDES". Já a conduta de Arno é crucial nas pedaladas, acrescenta a ação ao lembrar que cabia ao Tesouro Nacional atrasar pagamentos indevidamente, de forma a maquiar estatísticas. "Assim como fez Mantega, acusa o MPF, Arno Augustin fez assumida defesa das pedaladas fiscais com vistas ao alcance do resultado primário fixado. Réus O assunto é o mesmo tratado em outro tipo de ação do MPF. Em 26 de novembro, a Justiça Federal de Brasília aceitou denúncia contra Mantega, Arno, Bendine e Marcos Pereira - agora na condição de réus, todos compuseram a equipe econômica de Dilma ao final de seu primeiro mandato, em 2014. O grupo é também acusado pela prática das pedaladas fiscais, polêmica que embasou o impeachment. Dilma e Luciano Coutinho foram excluídos da denúncia porque, por terem mais de 70 anos, os crimes já prescreveram em 2016. O juiz Francisco Codevila, da 15ª Vara Federal de Brasília, acatou a exclusão de ambos do processo, mas escreveu que as regras que embasam a prescrição são "um equívoco flagrante". Leia mais sobre o caso  

> Juiz livra Dilma de ação sobre pedaladas, mas protesta

> Leia mais sobre pedaladas fiscais e impeachment

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impeachment Dilma Rousseff Guido Mantega BNDES golpe MPF Banco do Brasil ministério público federal tesouro nacional Arno Augustin Luciano Coutinho contas públicas Aldemir Bendine pedaladas fiscais Ivan Claudio Garcia Marx Marcus Pereira Aucélio

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