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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Isabella Macedo
7/11/2018 | Atualizado às 7:05
Boneco em alusão ao personagem Pinóquio e com o rosto de Rollemberg era usado pelo perfil do WhatsApp nomeado "Enrollemberg"[/caption]
Os quatro disparos, nomeados "Ibaneis-1", "Ibaneis-2", "Ibaneis-5" e "Ibaneis-6", tinham a mesma mensagem, enviada por um perfil no WhatsApp identificado como "Enrolemberg". A mensagem tinha o título "Investigações policiais ameaçam 'mãos limpas' de Rollemberg", com emojis de sirenes. A foto do perfil traz um boneco inflável com o rosto de Rollemberg vestido de Pinóquio, com um nariz comprido em alusão ao personagem.
A mensagem também continha um vídeo produzido pelo Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), publicado no canal do YouTube da entidade em 3 de outubro - antes do primeiro turno. O vídeo mostra diversas manchetes de jornais e sites sobre operações deflagradas pela Polícia Civil durante os quatro anos do governo de Rollemberg.
Veja o vídeo:
A assessoria do governador eleito afirma que a campanha de Ibaneis "não precisava" contratar esse tipo de serviço de disparos justamente pela vantagem que tinha nas pesquisas de intenção de voto. Ele recebeu 70% dos votos válidos no segundo turno.
A assessoria de imprensa do Sinpol também negou ter contratado qualquer tipo de serviço para divulgar o vídeo no aplicativo de troca de mensagens e disse não ter autorizado o uso da gravação em campanhas políticas.
A Yacows, responsável pelo BulkService, não respondeu o contato da reportagem até a manhã desta quarta-feira (7). O espaço está aberto caso as partes desejem se manifestar.
A Eficácia Organização, registrada como Efor Group, é mostrada na base de dados como contratante dos disparos, mas negou envolvimento. O Congresso em Foco entrou em contato, por telefone, com a empresa em duas ocasiões. No primeiro, sem que houvesse a identificação da reportagem, a funcionária que atendeu confirmou que a empresa ofereceu o serviço de disparo de mensagens para campanhas eleitorais e afirmou que o escritório tinha até uma base de dados para tal - o que é proibido pela lei eleitoral, uma vez que disparos só podem ser feitos para as próprias bases dos candidatos -, mas que a pessoa responsável não estava na empresa naquele momento.
No dia seguinte, mais uma ligação foi feita para a empresa. Após a identificação da reportagem, o funcionário apontado como responsável pela área confirmou que a companhia oferecia o serviço de disparo de mensagens, mas negou o fornecimento da base de números. Segundo ele, não houve contratações. Questionado sobre como o nome da empresa teria sido registrado nos dados do BulkService, o funcionário afirmou que pode ter sido alvo de má-fé.
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