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Bolsonaro desconfia de proposta de Paulo Guedes para reforma da Previdência

Congresso em Foco

6/11/2018 | Atualizado às 7:35

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A atual fórmula, conhecida como 85/95, vai aumentar um ponto e se tornar 86/96 [fotografo]ABr[/fotografo]

A atual fórmula, conhecida como 85/95, vai aumentar um ponto e se tornar 86/96 [fotografo]ABr[/fotografo]
O presidente eleito Jair Bolsonaro disse que vê com "desconfiança" a principal novidade defendida pelo seu futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, para a reforma da Previdência. Bolsonaro se refere à substituição do atual modelo de repartição pelo de capitalização, uma espécie de poupança individual, para os futuros contribuintes.

"Não está batido o martelo, tenho desconfiança. Sou obrigado a desconfiar para buscar uma maneira de apresentar o projeto. Tenho responsabilidade no tocante a isso aí. Quem vai garantir que essa nova Previdência dará certo? Quem vai pagar? Hoje em dia, mal ou bem, tem o Tesouro, que tem responsabilidade. Você fazendo acertos de forma gradual, atinge o mesmo objetivo sem levar pânico à sociedade", disse Bolsonaro em entrevista à Band.

Em sua primeira atividade em Brasília após a eleição, Bolsonaro participa hoje de uma sessão solene na Câmara em homenagem aos 30 anos da Constituição Federal, na qual estarão os presidentes dos três Poderes, entre outras autoridades. Também deverá conhecer o gabinete que ocupará no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde está instalada desde ontem sua equipe de transição. Guedes defende a aprovação, ainda este ano, de parte da reforma da Previdência proposta pelo presidente Michel Temer. O segundo passo, já no governo Bolsonaro, adianta o economista, será a introdução gradual do modelo de capitalização, pelo qual cada um contribui para a sua própria aposentadoria. Hoje, pelo regime de repartição, os mais jovens contribuem para a aposentadoria dos mais velhos. Pela proposta de Guedes, o trabalhador terá uma conta individual, gerida pela instituição privada que escolher, na qual serão feitos os depósitos ao longo de sua vida laborativa. O modelo é adotado no Chile desde o governo do ditador Augusto Pinochet e enfrenta críticas atualmente naquele país devido aos baixos valores pagos aos contribuintes. Para o presidente eleito, toda mudança deverá ser refletida antes de ser encampada pelo futuro governo. "Não pode mudar sem levar em conta que tem um ser humano que vai ter a vida que será modificada. Às vezes, um colega pensa apenas em número. Não existe recriação da CPMF. Não queremos salvar o Estado quebrando o cidadão brasileiro", afirmou. Em entrevista à TV Aparecida, também ontem, o presidente eleito propôs fixar a idade mínima para aposentadoria no serviço público em 61 anos para os homens e 56 para as mulheres. Para os funcionários da iniciativa privada, essa faixa seria aumentada em um ano. Algumas categorias, como militares e professores, continuariam a ter tempo menor de contribuição. Ele não falou sobre tempo de contribuição. A proposta de Temer prevê idade mínima de 65 anos para aposentadoria no serviço público e na iniciativa privada. Segundo Bolsonaro, é preciso que haja distinção na idade mínima para o benefício. "Não pode generalizar 65 anos. Em certas atividades, nem aos 60 é compatível. A expectativa de vida do policial militar do Rio de Janeiro está abaixo dos 60. Então, não é justo", disse.
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aposentados aposentadorias economia brasileira reforma da previdência Chile Jair Bolsonaro Michel Temer Augusto Pinochet Paulo Guedes

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