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Educação, o caminho para o combate à violência

Congresso em Foco

11/9/2017 10:32

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Bacelar * Que o Brasil é um dos países mais violentos todo mundo já sabe. Mas os números continuam a crescer e a assustar a população. Não é preciso procurar muito para nos depararmos com fatos que envolvam a violência entre os jovens em nosso país. Um estudo do Atlas da Violência 2017 mostra que, em 2015, foram registrados 59.080 homicídios, ou seja, quase 29 mortes a cada 100 mil habitantes. As vítimas? A grande maioria é homem, jovem, negro e de baixa escolaridade. Para a sociedade, o sentimento que fica é de indignação, medo e descaso. Nós, brasileiros, infelizmente estamos reféns e à mercê de um governo que não prioriza a educação e o planejamento para tirar os jovens do caminho da criminalidade. Ao parar para refletir sobre a relação entre educação e violência podemos perceber que a educação é o pilar principal para o desenvolvimento de um país. Ela trará não só conhecimento de português, matemática, física ou química, mas também uma série de benefícios que atingirá diretamente o governo e toda a população. Poderia ficar aqui, horas a fio, listando as vantagens de um país que investe em educação, mas vou citar apenas alguns exemplos: o aumento de renda das famílias, mais saúde, mais qualidade de vida, menos subemprego e, principalmente, menos violência. Sabe por quê? Porque quanto maiores são as taxas de escolarização, menores são os registros de violência. Esta semana estava lendo um estudo feito pelo Tribunal de Contas da União do Rio Grande do Sul em parceria com um professor do Ipea que comprova essa relação. Foram 30 anos analisando a escolaridade das vítimas de homicídios no Brasil e a conclusão é: quem estuda mais tem menos chances de morrer de forma violenta. A chance de alguém que não tem o Ensino Médio sofrer homicídio no Brasil é 15,9 vezes maior do que alguém que tenha nível superior o que mostra que a educação é um verdadeiro escudo contra os homicídios no Brasil. Mesmo sabendo de tudo isso, cerca de 151 mil crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos estão fora da sala de aula. Por trás do abandono, há escolas defasadas e sucateadas, professores desvalorizados e desmotivados além de inúmeros problemas sociais que cercam as periferias. Enquanto seguir colocando a educação em segundo plano, o Brasil vai continuar sendo subdesenvolvido e perdendo muitos jovens para o crime organizado. * Bacelar é deputado federal pelo Podemos da Bahia e relator do Projeto de Lei de Responsabilidade Educacional.
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