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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Joelma Pereira
14/8/2017 20:17
[fotografo]Gabriel Jabur/Agência Brasília[/fotografo][/caption]
Vivendo a maior crise hídrica da história, que atingiu em cheio a população brasiliense com racionamento de água em toda a capital, a situação em Brasília pode ser agravada ainda mais nos próximos dias. Há 84 dias sem chuvas, os níveis dos dois reservatórios de água que abastecem o DF estão em declínio. Nesta segunda-feira (14), o Descoberto estava com 34,79% de seu volume útil e o Santa Maria com 40,96%. Em agosto de 2016, os volumes dos dois reservatórios de Brasília eram de 56,14% no Descoberto e de 58,12% no Santa Maria.
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Apesar da queda, o volume útil ainda está acima do estabelecido pela Agência Reguladora de Águas (Adasa). Para acompanhar o consumo, a agência criou uma curva de acompanhamento para estabelecer o limite mínimo a ser alcançado mensalmente. De acordo com a curva de acompanhamento de agosto, a Adasa espera que ao fim deste mês de agosto o reservatório do Descoberto esteja com 25% de sua capacidade e o Santa Maria com 33%.
Qualquer resultado abaixo dessa meta resultará em medidas mais severas de racionamento, como o aumento de um para dois dias de racionamento, até que se recupere o volume mínimo estabelecido. No entanto, não há previsão de chuva para os próximos dias, o que indica o agravamento da situação.
Desde o dia 17 de janeiro, regiões administrativas abastecidas pelo Reservatório do Descoberto sofrem com o racionamento de água por um período de 24 horas, de seis em seis dias. Poupadas no primeiro momento, as regiões abastecidas pelo sistema Santa Maria/Torto, que englobam áreas nobres de Brasília, passaram a conviver com o racionamento no final de fevereiro. O risco, agora, é que esse racionamento aumente para 48h.
Em maio 2016, o volume do Descoberto estava em 89,2%. Em maio de 2017, o volume registrado foi de 55,7%. No caso do volume do Reservatório Santa Maria, em maio de 2016 estava com 74,7%. Já no mesmo mês deste ano, o volume registrado foi de 53,9%.
A Adasa afirmou ao Congresso em Foco que até o momento as medidas têm se mostrado eficazes. No entanto, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) afirmou estar monitorando o comportamento dos reservatórios junta à Adasa e não descartou aumentar os dias de racionamento, "caso julgue necessário".
Bananal e Sistema Lago Norte
Para a Caesb, as novas captações de água no Sistema Lago Norte e no Subsistema do Bananal devem contribuir com o abastecimento da cidade nos próximos meses. O percentual executado do empreendimento do Sistema Lago Norte é de aproximadamente 19%, com conclusão das obras prevista para setembro de 2017. Já no Subsistema do Bananal, de acordo com a Caesb, a obra está com 55% de todos os serviços executados. A previsão é de iniciar a captação de água no final do mês de setembro.
No dia 4 de abril, o MPDFT enviou documento com 64 sugestões ao Governo do Distrito Federal, à Caesb, à Adasa e a outros órgãos públicos do DF. Entre as medidas sugeridas estão a ampliação do racionamento para dois dias, caso as obras de captação do Bananal e do Lago Paranoá não fiquem prontas até setembro de 2017 - conclusão das obras e funcionamento dos sistemas.
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