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Celso Amorim: troca de favores entre Planalto e Congresso "é quase sexo explícito"

Congresso em Foco

28/7/2017 | Atualizado às 19:20

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[fotografo]Agência Brasil[/fotografo]

Para o ex-ministro, é preciso fazer uma reforma política que iniba a troca de favores

  O ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa Celso Amorim afirmou, em entrevista à BBC Brasil, que a mudança do sistema eleitoral é importante para banir a troca de favores entre Planalto e Congresso. De acordo com ele, essas negociações estão sendo realizadas sem cerimônia, na frente de todo mundo,  "quase sexo explícito". Filiado ao PT, Celso Amorim é um diplomata brasileiro e ex-ministro da defesa. Ao longo de sua carreira, ocupou por duas vezes o cargo de ministro das Relações Exteriores do Brasil. O ex-ministro defendeu um entendimento entre os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso. Para ele, essa aproximação viabilizaria uma reforma política que mudasse o sistema eleitoral coibindo a negociação de valores e verbas entre Planalto e Congresso. "Com o Congresso sendo eleito da maneira como é eleito hoje, qualquer governante vai ser obrigado a entrar em negociação. Não estou falando de negociar politicamente. Isso é normal. Em qualquer país do mundo, você faz concessões para fazer uma coalizão. Não é isso. O problema é você ter que negociar favores, verba. Como você está vendo agora. Nunca vi uma coisa assim tão escancarada. É quase sexo explícito", afirmou Amorim. Sobre a substituição de deputados na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara durante a votação da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer, o ex-ministro comparou com a votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. "Falaram tão mal da Dilma, mas a Dilma não mudou a composição de Comissão nenhuma. E isso de pessoas do mesmo partido, como o deputado que soube pelo jornal que tinha sido substituído por outro", lembrou. "Pior momento" Questionado sobre a sua sensação do Brasil como brasileiro, o ex-ministro afirmou que "tirando o período negro da ditadura militar", esse é o pior momento em que já viveu no país, "inclusive em matéria de credibilidade internacional". No entanto, ressaltou que acredita em uma recuperação. "O Brasil tem que voltar a ter o peso e a credibilidade que perdeu. Agora, o Brasil está cumprindo tabela. Na realidade, não pode fazer muito mais do que isso. Mas eu acho que vai se recuperar. Agora como, e quando, eu não sei", ponderou. Lula em 2018 De acordo com Amorim, "não pode haver um cenário presidencial sem o Lula", em 2018. Apesar da condenação do ex-presidente em primeira instância, pelo juiz Sergio Moro, e as outras quatro ações a que responde na Justiça, para ele, Lula é "a única pessoa que tem capacidade de mobilizar o povo para derrotar essas ameaças de direita e de extrema-direita [candidatos que se apresentam como não-políticos]". "Criminalizaram o fato de o Lula receber determinada quantia pelas palestras que fez. Gente, isso é o que faz o Clinton, o Bush... já que a gente gosta de ver exemplos fora. Quase todos esses líderes têm uma fundação. Você acha que eles tiraram dinheiro do bolso deles para botar na fundação?", questionou. Para ele, as acusações contra o Lula são "absolutamente ridículas". Lava Jato Para Amorim, a Operação Lava Jato virou uma automortificação pela maneira como foi conduzida no âmbito de empresas brasileiras e estrangeiras. Ele pontuou ainda a maneira como a imprensa tratava a questão da colaboração de empresas brasileiras e estrangeiras e o compartilhamento de dados da operação. "Acho que tudo ficou criminalizado indistintamente. Fez-se uma generalização errada e vai levar muito tempo para que isso seja corrigido", disse. "Da maneira que foi feito, dá a impressão que só as empresas brasileiras fizeram isso (pagaram propina para obter contratos). Eu não vou nem mencionar os países, mas nós já perdemos concorrências de maneiras muito suspeitas, onde sabíamos que tínhamos condições melhores para determinado contrato. Na hora H ganhava uma outra companhia, de um país europeu ou de uma ex-potência colonial", afirmou. Leia íntegra da entrevista completa no site da BBC Brasil
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