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Congresso em Foco
13/7/2005 4:56
Edson Sardinha |
Alguns casos chamam a atenção pelo inusitado. Se falta ética e compromisso a alguns candidatos, o mesmo não se pode dizer quando o assunto é capacidade de imaginação. Em Jussiape, no sertão baiano, o prefeito e o vice perderam seus mandatos em virtude da comprovação da compra de um único voto. Além de ficarem desempregados, os dois ainda foram obrigados a entregar a caixa d'água que haviam prometido ao eleitor. No município cearense de Sobral, berço político do ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, um vereador perdeu o cargo porque teria utilizado terceiros para oferecer dentaduras em troca de voto. Ainda no Ceará, em Monsenhor Tabosa, uma candidata a vereadora simulou a contratação de pessoas para o comitê eleitoral. Os contratados não precisavam trabalhar, segundo a denúncia. Para receber, precisavam apenas preencher um cadastro com os números dos títulos eleitorais da família. Esse tipo de ação não é exclusividade dos municípios nordestinos. Na paulista Presidente Wenceslau, um vereador é acusado de doar calculadoras aos eleitores em troca de voto. Antes de entregar o presente, ele ensinaria como digitar o número de sua candidatura na urna eletrônica. O vereador está recorrendo da decisão da Justiça Eleitoral. Já em Campos Borges, no Rio Grande do Sul, o prefeito só perdeu o cargo três anos depois da eleição. Ele foi condenado por distribuir cédulas de R$ 50 divididas ao meio. A primeira metade era entregue no momento da oferta; a segunda, só depois da contagem dos votos. |
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