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Congresso em Foco
20/12/2007 | Atualizado às 16:09
O arquiteto Oscar Niemeyer, responsável pelo projeto do prédio do Congresso Nacional, foi homenageado hoje (20) pelos parlamentares em sessão do Congresso. Niemeyer completou 100 anos no último dia 15 de dezembro é uma referência na arquitetura mundial.
Participaram da sessão o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN); o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP); além de diversos senadores. Niemeyer acompanhou a sessão por meio de videoconferência.
Entre os projetos do arquiteto, estão: a Catedral de Brasília, o Palácio do Planalto, o Palácio da Alvorada, os prédios dos ministérios, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, o Memorial da América Latina (em São Paulo), entre outros.
De acordo com o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), o arquiteto criou um estilo próprio "pela capacidade de transformar sonhos em matéria". “Niemeyer é um artista que soube captar a beleza das linhas na construção de um mundo mais bonito”.
Para a líder do PT no Senado, ideli Salvatti (SC), o Brasil “ama, admira e respeita Oscar Niemeyer”. Por sua vez, Chinaglia ressaltou que o arquiteto é respeitado mundialmente e que sua trajetória “vai além da arquitetura e chega à solidariedade humana”.
Os parlamentares também ressaltaram a preocupação social de Niemeyer, que foi classifico como “gênio”. O senador Marco Maciel (DEM-PE) ressaltou que o arquiteto é um “cidadão do mundo”, uma vez que suas obras estão em países como França, Estados Unidos e Argélia. Segundo o parlamentar pernambucano, o arquiteto “tem uma visão dilatada do mundo e de seus problemas e que se reflete, sobretudo, pela preocupação com o social”.
Por sua vez, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) comparou Niemeyer ao escultor renascentista Michelangelo. Já o senador Mão Santa (PMDB-PI) defendeu o prêmio Nobel para o homenageado. Em suas palavras, Niemeyer “só perde para o arquiteto do universo, o nosso Deus".
Niemeyer
Durante a sessão, o homenageado afirmou que “o importante é a vida”. Ele destacou que procura colaborar para construir um mundo melhor e ajudar a juventude. “Eu faço a minha arquitetura com muito prazer. Não há nada de especial. Procuro dar uma forma diferente, dar forma mais livre”, disse. (Rodolfo Torres)
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