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Virgílio: sem CPMF, brasileiros terão reveillon melhor

Congresso em Foco

20/12/2007 | Atualizado às 22:07

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No último “ato” legislativo de 2007 no Parlamento, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), encerrou a ordem do dia de hoje (20) no plenário com um longo discurso conciliatório. Ressaltou as vitórias da oposição, os êxitos e as mazelas por que passaram os senadores, e fez saudações de fim-de-ano ao povo brasileiro e “a todos os servidores desta Casa”.

Os votos de boas festas, entretanto, foram interrompidos por palavras que pontuaram, no transcorrer do ano, a trajetória oposicionista contra a política tributária do governo Lula: se o Planalto não cumprir a palavra no acordo que possibilitou, ontem (19), a votação da DRU (Desvinculação das Receitas da União), “terá três anos de crise” com a oposição.

O líder tucano se referia às exigências interpostas por PSDB e DEM para que a prorrogação da DRU até 2011 fosse votada ontem: a não reedição da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF); que não fosse aumentada a carga tributária para compensar a CPMF; a redução dos gastos com a máquina pública; e o debate sobre a regulamentação da Emenda 29, a chamada “emenda da saúde”, em tramitação no Senado.

Ao deixar o plenário nesta última semana legislativa de 2007, Arthur Virgílio conversou com o Congresso em Foco. Caminhando tranqüilamente pelo "túnel do tempo" (corredor que liga o plenário a gabinetes e alas) em direção ao seu gabinete, disse que o povo brasileiro terá um reveillon melhor neste ano, com o fim da CPMF.

“Pelo menos sem a CPMF, sabendo que, no dia seguinte não tem aquele ‘imposto do cheque’ a sugar parte daquilo que os brasileiros criam e constroem”, declarou à reportagem o tucano. “Foi um ano positivo. O Senado começa a levantar sua imagem e, se Deus quiser, completaremos os trabalhos em 2008.”


Máquina patroladora

Para Virgílio, a oposição saiu da inércia e “deixou seu recado” no Senado em 2007. “Deixou sim. Ela viveu a crise do Senado, de oito meses, que culminou com o afastamento do senador Renan Calheiros [PMDB-AL] da presidência, que ia muito bem até maio”, pontuou, para depois lembrar a “retomada”.

“Depois do afastamento do senador, com o encaminhamento da solução para a crise, retomamos a produtividade, e a oposição deu uma grande contribuição ao soerguimento da imagem do Senado, com a afirmação diante do poder. Disse não à CPMF, na hora em que parecia que não se tinha forças para resistir ao patrol, à máquina patroladora do Palácio do Planalto”, disse o senador, caprichando no vocabulário neologístico.

Em relação à votação de ontem, Virgílio atribuiu o amplo placar na aprovação da DRU (65 votos favoráveis, seis contra e nenhuma abstenção) à representatividade oposicionista no Senado. Ele mesmo votou a favor da matéria. “Dissemos ‘sim’ porque queríamos, porque era justo, em relação à DRU, quando poderíamos ter dito não, de novo. E, se tivéssemos dito ‘não’, todos sabem que a matéria não passaria por aqui, dado o peso político que não deram à oposição”, vangloriou-se.

Palavra dada é palavra cumprida

Virgílio espera que o governo cumpra a sua parte no acordo que garantiu a prorrogação da DRU por mais quatro anos. “Tem que cumprir, se não terá três anos de crise conosco”, avisou.

“Palavra é para ser cumprida, honrada. Nós demos o cheque em branco ao governo, exigindo pontos de partida: não faça nova CPMF; não faça pacote tributário; discuta conosco a reforma tributária; a qualidade dos cortes para nós equilibrarmos as contas públicas; a regulamentação da Emenda 29, que destina recursos para a saúde; não use discurso pejorativo, fazendo terrorismo e inventando que a oposição tem culpa no caos da saúde, que está instalado em plena vigência da CPMF”, discursou o senador.

Em seguida, o tucano amenizou a argumentação, não sem finalizar com mais um aviso: “De coração bem aberto, nós nos dispusemos a conversar em favor do Brasil, em torno de temas brasileiros. Nada de cargo para cá, empreguismo para lá”.

Para registro: os momentos finais da última sessão plenária de 2007 no Senado eram presididos por Mão Santa (PMDB-PI), que saudou Virgílio citando o gênio renascentista Leonardo Da Vinci: "O verdadeiro discípulo é aquele que supera o mestre". (Fábio Góis)

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