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Congresso em Foco
6/10/2016 | Atualizado às 13:54
[caption id="attachment_266117" align="aligncenter" width="510" caption="Fábio Medina disparou contra o governo após ser demitido do comando da Advocacia-Geral da União"]
A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara aprovou, nesta quinta-feira (6), convites para que o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e o ex-chefe da Advocacia Geral da União Fábio Medina Osório compareçam ao colegiado para explicar declarações de que o governo Michel Temer tentou "abafar" a Operação Lava Jato. Os convites foram propostos pelo deputado Adelmo Carneiro Leão (PT-MG), mas enfrentavam resistência de deputados da base governista.
O ex-ministro da AGU disse, em entrevista à revista Veja, logo após ser demitido por Temer, que o "governo quer abafar a Lava Jato" e que "tem muito receio de até onde as investigações possam chegar". Fábio Medina, que caiu após atrito com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, contou que sua demissão ocorreu porque ele pediu que as "empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras devolvessem dinheiro aos cofres públicos". A comissão quer ouvir Sérgio Machado, um dos delatores da Lava Jato, a respeito de um diálogo que ele teve com o senador Romero Jucá (PMDB-RR). Na conversa, gravada pelo próprio ex-presidente da Transpetro, Jucá afirma, semanas antes da abertura do processo de impeachment de Dilma, que era necessária uma "mudança" no governo federal para "estancar a sangria" da Lava Jato. A revelação da conversa resultou na saída do peemedebista do Ministério da Previdência, dois dias após sua posse. "Nós queremos saber detalhes e informações sobre o que está acontecendo em nosso país, em cada uma das regiões, na Petrobras e na administração pública. Esse trabalho convocando as pessoas para debater na comissão é para esclarecer a realidade desse País, saber como está sendo tratado o Estado Democrático de Direito", defendeu Adelmo Carneiro Leão. Por ser um convite, Fábio Medina Osório e Sérgio Machado não são obrigados a comparecer à comissão. Caso eles confirmem presença, caberá à Câmara definir as datas dos depoimentos. Mais sobre a Operação Lava JatoTemas
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