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Congresso em Foco
13/7/2005 17:20
Edson Sardinha |
Segundo Paim, o governo perdeu a confiança da base aliada e da oposição no Senado ao "enganar" os senadores com a promessa de acelerar a votação da chamada emenda paralela da Previdência. "Nós fomos enganados. Se o Planalto não tivesse assumido o compromisso de votar a PEC paralela, teríamos votado contra e o governo teria perdido no primeiro ou no segundo turno. Como disse o senador Simon, deram-nos um passa-moleque", diz. Nesta entrevista exclusiva, Paim critica os líderes governistas no Congresso por não se empenharem na votação da PEC paralela e acusa o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) de promover retaliações a projetos de sua autoria. Paim responsabiliza o líder do governo no Senado pela demora na votação de proposições como o Estatuto da Igualdade Racial e o Estatuto do Deficiente Físico, ambos propostos pelo petista gaúcho. Mercadante, por meio de sua assessoria, não quis comentar as declarações. Um dos punidos pelo PT por ter votado contra a medida provisória que reajustou de R$ 240 para R$ 260 o salário mínimo, ele admite que a sua situação no partido é quase insustentável. Por causa do gesto de "rebeldia", a Executiva Nacional do PT puniu, além de Paim, nove deputados e os senadores Serys Slhessarenko (MT) e Flávio Arns (PR). Eles estão suspensos por tempo indeterminado das funções de representação de bancada e de partido, dentro e fora do Congresso. Segundo ele, a Executiva não se deu sequer ao trabalho de informá-lo sobre a punição. "Estou sendo chamado para fazer campanha em todo o Brasil. Será que posso ir lá e defender o governo do PT ou não?", questiona. Na opinião dele, o partido será o principal derrotado nas urnas em outubro. "Nestas eleições o governo pode sair mais ou menos, mas quem sairá mal é o PT. O governo é uma coisa mais ampla, o PT será o grande prejudicado, principalmente nos grandes centros", prevê. |
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