Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Senadores entram com ação contra procurador que pediu bloqueio de ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

CORRIDA AO PLANALTO

Senadores entram com ação contra procurador que pediu bloqueio de bens de Moro

Para os senadores, Furtado usa o cargo no TCU para perseguir o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro ao solicitar a indisponibilidade de seus bens por suspeita de sonegação de impostos em relação aos pagamentos da consultoria Alvarez & Marsal.

Congresso em Foco

6/2/2022 | Atualizado às 9:41

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Nomes do PT, PL, PP e União Brasil antecipam a possibilidade de disputar à vaga de Sergio Moro no Senado em caso de cassação. Foto: Marcos Corrêa/PR

Nomes do PT, PL, PP e União Brasil antecipam a possibilidade de disputar à vaga de Sergio Moro no Senado em caso de cassação. Foto: Marcos Corrêa/PR
A bancada de sete senadores do Podemos pede à Procuradoria-Geral da República a abertura de processo contra o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Lucas Rocha Furtado, por abuso de poder. Para os senadores, Furtado usa o cargo no TCU para perseguir o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro ao solicitar a indisponibilidade de seus bens por suspeita de sonegação de impostos em relação aos pagamentos da consultoria Alvarez & Marsal, responsável pela recuperação judicial de empresas condenadas na Operação Lava Jato. Furtado defende que o TCU investigue os ganhos declarados pelo próprio Moro, de R$ 3,6 milhões em cerca de um ano de contrato, pagos pela consultoria, que tem sede nos Estados Unidos. "Ao atuar de maneira destoante da ordinária em relação a determinado cidadão, com o intuito de prejudicá-lo, fere-se gravemente a impessoalidade, pela diferença no tratamento, e a moralidade, pela busca de objetivos dissociados do interesse público", diz trecho da representação, assinada pelos sete senadores do Podemos: Alvaro Dias (PR), Oriovisto Guimarães (PR), Flávio Arns (PR), Lasier Martins (RS), Jorge Kajuru (GO), Styvenson Valentim (RN) e Eduardo Girão (CE). O partido é o mesmo ao qual Moro está filiado para concorrer à Presidência da República. Os senadores alegam que o pedido de indisponibilidade de bens do ex-juiz é "escandalosamente inadequado" devido à falta de competência do TCU e do subprocurador para tratar do assunto. "O procurador chega mesmo a dizer que os recibos mostrados naquela ocasião por Sergio Moro não comprovam a inexistência de outros pagamentos. Ora, se não comprovam a inexistência (o que é coisa impossível!), muito menos provam ou indicam a existência. E uma medida dessa gravidade - ainda que fosse tomada pelo órgão competente - precisaria de fortes e robustos indícios", sustentam os autores da representação. Segundo eles, a declaração e a tributação da renda devem ser apuradas pela Receita Federal do Brasil e, se for o caso de indícios de crimes, pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. Jamais pelo Tribunal de Contas, que é um órgão de controle externo voltado à atuação sobre a administração pública. "Frise-se: ainda que houvesse competência do Tribunal de Contas da União (o que absolutamente não há), uma medida cautelar fiscal que determinasse a indisponibilidade de bens dependeria, dentre vários outros requisitos legais, no mínimo da própria constituição de crédito tributário. Não é o caso. O procurador está supondo que, talvez (!), exista imposto a pagar. Ainda que houvesse dívida tributária, não seria suficiente para justificar o pedido de bloqueio de bens. E mesmo que o fosse, não o seria pelo Tribunal de Contas da União." A decisão de Furtado irritou Moro, que divulgou nota na sexta-feira (4) acusando o subprocurador de abuso de poder. "Pretendo representá-lo nos órgãos competentes, como já fez o senador da República Alessandro Vieira e igualmente promover ação de indenização por danos morais. O cargo de procurador do TCU não pode ser utilizado para perseguições pessoais contra qualquer indivíduo", afirmou Sergio Moro. O pedido feito por Lucas Rocha Furtado na sexta-feira ocorreu três dias depois de ele ter solicitado o arquivamento do processo que investiga a relação entre o ex-juiz e o escritório norte-americano. Ele alegou que analisou "fatos novos" que demonstram a necessidade de apuração do caso pela Receita. Furtado afirma que há inconsistência nos documentos apresentados por Moro e pela Alvarez & Marsal para comprovar a remuneração paga ao ex-ministro. Ele também quer apurar se o ex-juiz fez sua transferência de residência para os Estados Unidos por meio de uma Declaração de Saída Definitiva do País. O documento é emitido pela Receita a quem deixa o Brasil para morar fora. A relação de Moro com a empresa dos Estados Unidos passou a ser investigada pelo TCU a pedido de políticos do PT, que apontaram suposto conflito de interesse do ex-juiz que coordenou a Operação Lava Jato. Ele foi contratado em dezembro de 2020 pela consultoria, que atua em processos de recuperação fiscal de empreiteiras atingidas pela Lava Jato. A Alvarez & Marsal recebeu R$ 42,5 milhões de diversos alvos da operação. O ex-ministro sustenta que trabalhou em um ramo do escritório responsável por ajudar empresas a criar políticas de combate à corrupção e não lidou com processos relacionados a grupos investigados na Lava Jato. Moro diz que recebeu US$ 45.000 (cerca de R$ 240 mil) por mês durante o período que atuou na empresa norte-americana. Moro acusa subprocurador de abuso de poder e reage a pedido de bloqueio de bens
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Receita Federal TCU Alvaro Dias operação lava-jato Sérgio Moro Lasier Martins abuso de poder Jorge Kajuru Eduardo Girão Oriovisto Guimarães Styvenson Valentim Flávio Arns eleições 2022 Lucas Rocha Furtado Alvarez & Marsal

Temas

Corrupção Justiça Notícia

LEIA MAIS

DEPUTADA FORAGIDA

Oposição italiana acusa governo de Giorgia Meloni de proteger Zambelli

DEPUTADA FORAGIDA

Itália diz que busca Zambelli e que Bolsonaro não pediu cidadania

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

CPMI do INSS

Congresso pode ter sessão conjunta na terça e instalar CPMI do INSS

4

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Prêmio Congresso em Foco: prazo para contestar lista acaba no domingo

5

Justiça

Moraes pede à Meta para analisar perfis atribuídos a Mauro Cid

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES