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MEC muda Future-se após baixa adesão de reitores

Congresso em Foco

4/1/2020 8:09

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Weintraub participa de audiência na Comissão de Educação da Câmara [fotografo]Reprodução[/fotografo]

Weintraub participa de audiência na Comissão de Educação da Câmara [fotografo]Reprodução[/fotografo]
O Ministério da Educação abriu uma nova consulta pública sobre o Programa Universidades e Institutos Empreendedores e Inovadores - o Future-se, proposta do governo que, entre outros pontos, cria um fundo de natureza privada para financiar as universidades e institutos federais. A consulta ficará aberta até o dia 24 de janeiro de 2020, por e-mail [email protected] e pela página do programa na internet. > Bancadas do Norte e Nordeste resistem ao Future-se Esse fundo contará, inicialmente, com R$ 102,6 bilhões. A intenção é que esses recursos financiem pesquisa, inovação, empreendedorismo e internacionalização das instituições de ensino. Para participar, as universidades institutos federais têm que manifestar interesse em aderir ao programa. A operacionalização do Future-se ocorrerá por meio de contratos de gestão firmados pela União e pela instituição de ensino com Organizações Sociais (OSs). As OSs são entidades de caráter privado que recebem o status "social" ao comprovar eficácia e fins sociais, entre outros requisitos. Lançado em julho do ano passado, o Future-se já havia passado por uma consulta pública. Na ocasião, a proposta recebeu mais de 50 mil contribuições. De acordo com o ministério, o objetivo do Future-se é "aumentar a autonomia financeira, administrativa e de gestão das universidades e dos institutos federais por meio do fomento ao empreendedorismo, à captação de recursos próprios, à exploração de patentes e à geração de startups." Levantamento feito pelo jornal Estado de São Paulo publicado no dia 25 de setembro aponta que das 63 universidades federais, 27 responderam que não iriam aderir a primeira versão do programa, 7 demonstraram posição crítica, 27 não decidiram e 2 não responderam. No dia 17 de setembro um grupo de reitores de universidades federais esteve em uma audiência pública no Senado para discutir o tema. "Há uma grande relativização, se não agressão frontal, que ele [Future-se] representa à autonomia universitária, embora se apresente como algo que vai melhorar ou facilitar nossa autonomia", declarou na época o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rui Oppermann. A professora Márcia Abrahão Moura, reitora da Universidade de Brasília (UnB), disse que não há clareza sobre pontos como a dispensa do chamamento público para adesão a contratos de gestão com as instituições de ensino "O financiamento público das instituições federais, previsto na Constituição, não é abordado na minuta, o que causa estranhamento. O texto propõe a criação de um fundo de natureza privada como alternativa para o financiamento de pesquisa, inovação e internacionalização, e também não há clareza sobre como vai funcionar e qual é o papel do Estado nesse fundo", disse. Entre as alterações na nova minuta do anteprojeto de Lei do Future-se  divulgada na sexta-feira (3) é a de que os participantes do Future-se terão preferência na concessão de bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A proposta diz ainda que as receitas provenientes de fontes privadas não vão substituir as dotações orçamentárias regulares enviadas pelo governo para as universidades e institutos federais. O texto reformulado inclui as fundações de apoio às universidades no processo, visando dar maior segurança jurídica nas relações entre os entes, fomentando a captação de recursos próprios. De acordo com o MEC, a nova consulta é mais uma "possibilidade de ouvir a população - e especialistas em educação - antes do envio do projeto de lei ao Congresso Nacional, onde haverá mais uma ampla rodada de debates." > Estudantes vão às ruas contra Future-se Com Agência Brasil.
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