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Presidenciáveis lamentam desabamento de prédio em São Paulo, mas alguns preferem o silêncio

Congresso em Foco

1/5/2018 | Atualizado 2/5/2018 às 7:46

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[fotografo]Rovena Rosa/Agência Brasil[/fotografo]

Montanha de escombros em SP: cara a tapa de alguns, medo de vaia de outros

  Pré-candidatos à Presidência da República se manifestaram em diferentes plataformas, por redes sociais ou em atos do Dia do Trabalhador, a respeito do incêndio seguido de desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, na madrugada desta segunda para terça-feira (1º de maio), no centro de São Paulo. Mas teve presidenciável que, dada a conjuntura nacional, tenha preferido o silêncio, mesmo nas redes sociais, para evitar "vaias" (leia mais abaixo). No Twitter, a pré-candidata do PCdoB, Manuela d'Ávila, manifestou sua "tristeza enorme". "A responsabilidade por um prédio que tomba, com trabalhadores e trabalhadoras dentro, que ocupam por não ter casa, é do estado que não garante moradia. Minha solidariedade às vítimas e apoio aos que lutam por um teto para viver", disse a deputada estadual, que repetiu e incrementou seu discurso contra o estado de São Paulo em Curitiba, onde participou de ato em defesa de Lula e contra as reformas do governo Temer. No Facebook, Manuela aproveitou para sugerir uma "lista emergencial" de doações para as vítimas.
<< Em vídeo, o instante em que o edifício Wilton Paes de Almeida desaba em chamas no centro de SP << Temer deixa local de incêndio às pressas após ser hostilizado por moradores. Veja o vídeo
"Se alguém quiser ajudar as famílias da ocupação que foi incendiada e desmoronou nesta madrugada, elas estão precisando de tudo, pois tudo que tinham virou cinzas!", escreveu a comunista. Pré-candidato do PDT, o ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes também no Facebook para se referir à fatalidade. Mas, diferentemente de Manuela, Ciro não escreveu texto manifestando solidariedade às vítimas ou criticando o poder público. Ele preferiu criticar declarações do ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) sobre o desabamento - em visita à 25ª Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), o tucano disse que parte do prédio foi ocupada por "facções criminosas", servindo como "centro de distribuição de drogas". "Compaixão pra quê ein, Doria...", reclamou o presidenciável, adicionando à frase um "emoji" da raiva, figura com expressão facial usada em trocas de mensagem na internet. Nome da Rede Sustentabilidade para a Presidência da República, a também ex-ministra Marina Silva veiculou no Facebook e no Twitter um vídeo em que diz não haver "motivos para comemorar neste Dia do Trabalhador. Lembrando dos mais de 13 milhões de desempregados, Marina lamenta que grande parte da população já perdeu a esperança de encontrar emprego nos próximos tempos. "Além disso, temos tragédias como essa que aconteceu no Largo do Paiçandu, onde a maioria das pessoas que vivia ali sem nenhum respeito pela sua dignidade humana, com certeza são aqueles que também tinham muita dificuldade em conseguir um trabalho. Eu sonho com um país onde a gente possa recuperar oportunidades de trabalho para homens, mulheres e jovens", declarou a ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula (2003-2010). "Culpa" das vítimas Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, manifestou solidariedade às vítimas do desabamento e criticou o poder público pela não resolução do problema da moradia no país. Nome do Psol para a sucessão de Michel Temer (MDB), Boulos gravou vídeo em Curitiba, onde também participou do ato pró-Lula, e explicou que a ocupação do prédio não foi feita pelo MTST, mas pelo Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM), que atua na região central da capital paulista. "Temos visto com perplexidade gente querendo culpar as próprias vitimas, por conta das condições do prédio. Ninguém vai para uma ocupação por que quer. Mas por total falta de alternativa. Se há alguém responsável por isso é o poder público, que não assegurou moradia para essas famílias", protestou o pré-candidato.
<< Boulos nega ligação entre prédio que desabou e o MTST e rebate críticas: "Querem culpar as próprias vítimas"
Escolhido pelo PSC para a corrida presidencial, o economista Paulo Rabello de Castro fez o seguinte comentário no Twitter: "Dia do Trabalhador em São Paulo comemorado com uma lágrima nos olhos: prédio federal ocupado por pessoas sem teto desaba no centro da cidade. Uma cena que espelha o estado de desabamento moral e econômico do nosso País. Mas essa é a hora de reagir pessoal!!", escreveu Paulo, que mais tarde voltaria à rede social para postar foto de ato de 1º de Maio realizado pela Força Sindical. "Festa e Luta no 1º de Maio da Força Sindical. Afirmei lá que a República desabou. E desabou mesmo....", acrescentou o presidenciável. Medo de vaias Também lançados na disputa ao Palácio do Planalto, nomes como o do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o do deputado Jair Bolsonaro (PSL) não haviam se manifestado sobre o desastre até a publicação desta reportagem. Ao menos nas redes sociais - e, provavelmente, também não em público, para não serem vaiados neste 1º de Maio. Segundo reportagem veiculada nesta terça-feira pelo site do jornal Folha de S.Paulo, alguns pré-candidatos à Presidência foram convidados para o ato da Força Sindical realizado em São Paulo, mas não foram "com medo de vaia", segundo o deputado Paulinho da Força, líder da central e representante do Solidariedade na Câmara.  
[fotografo]Paulo Pinto / FotosPublicas[/fotografo]

Bombeiro rumo aos escombros: resgate atua desde a madrugada no local do desabamento

  Governador de São Paulo até 6 de abril, quando se desincompatibilizou para poder disputar a Presidência, o tucano Geraldo Alckmin também não havia se manifestado até a conclusão deste material. Nas redes sociais, limitou-se a postar a seguinte mensagem em referência ao Dia do Trabalhador. "Hoje é uma das datas mais importantes do ano: o Dia do Trabalho. Somos um país extremamente batalhador. Precisamos de mais oportunidades, com geração de empregos e maior renda para os brasileiros. É para esse lado que nosso país tem que caminhar!", escreveu. Vaia mesmo quem recebeu foi Temer, que não se importou com seus altos índices de impopularidade e resolveu ir ao local do desabamento. Para além das vaias, Temer foi xingado, por pouco não foi atingido por objetos lançados por populares e teve seu carro chutado e estapeado pelos manifestantes mais enfurecidos (veja o vídeo). Por meio de nota divulgada mais cedo, o emedebista disse ter determinado ao Ministro da Integração Nacional, Antonio de Pádua, "o empreendimento de todos os esforços para minimizar os danos" do incêndio. "O presidente Temer esteve no local para comunicar que o governo federal está tomando providências", finalizou o curto comunicado presidencial. Patrimônio abandonado A obra do edifício Wilton Paes de Almeida consumiu sete anos de trabalho, entre 1961 e 1968, para ser a primeira sede da Companhia Comercial Vidros do Brasil. O prédio foi projetado pelo arquiteto francês Roger Zmekhol (1928-1976), em estilo modernista, e inaugurado em 1968, em plena ditadura militar. Sua estrutura, erguida em um terreno de 650 metros quadrados, tinha área construída de 12 mil metros quadrados. Construído ao lado da Igreja Evangélica Luterana de São Paulo, seu desabamento destruiu parte do templo. Em 1992, foi tombado como patrimônio histórico por ter sido considerado "bem de interesse histórico, arquitetônico e paisagístico". Propriedade da União desde 2002, o prédio já abrigou unidades da Polícia Federal e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e, atualmente, acolhia famílias sem teto há anos.  
<< Conselho de arquitetura lamenta desabamento de prédio e critica "descaso do poder público em todas as esferas" << Prefeito diz que município de São Paulo tem 70 prédios em situação de risco
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