Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Oposição manobra e zera painel de votação na Câmara; meta é ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Oposição manobra e zera painel de votação na Câmara; meta é transmissão em horário nobre

Congresso em Foco

2/8/2017 | Atualizado 7/8/2017 às 23:00

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[fotografo]Antônio Augusto/Câmara dos Deputados[/fotografo]

Oposição expõe protestos contra Temer em plenário

  A oposição na Câmara conseguiu uma primeira vitória nesta quarta-feira (2), durante a análise da denúncia por corrupção passiva que o presidente Michel Temer (PMDB) enfrenta em plenário. Com a sessão inciada às 9h, deputados oposicionistas usaram diversos instrumentos regimentais (pronunciamentos, questões de ordem, requerimento para adiar votação etc) até que a sessão inevitavelmente se estendesse até às 14h - quando, por imposição do Regimento Interno da Câmara, uma nova contagem sobre registro de presença teve de ser reiniciada, atrasando a deliberação. Como este site mostrou ontem (terça, 1º), o objetivo é alongar o tempo de desgaste para Temer nas transmissões das redes de TV, ao vivo, com vistas a que os votos nominais de cada parlamentar atinjam o horário nobre. Oposição na Câmara mira horário nobre da TV e vai esvaziar sessão de denúncia contra Temer A matemática não é tão simples: a votação já poderia ter sido iniciada, mas para que isso acontecesse a base aliada deveria ter reunido ao menos 342 presentes em plenário. Esse é o mesmo número exigido para rejeitar o parecer de Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) - aprovado na Comissão de Constituição e Justiça após a troca de 18 votos certos contra Temer por deputados aliados -, que nega ao Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de dar continuidade à investigação da denúncia contra o peemedebista. Por volta das 14h, diante do número insuficiente de presenças no painel eletrônico, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou encerramento da primeira sessão, dando início a outra com nova contagem de quórum. A oposição lançou mão do chamado "kit de obstrução", quando questões de ordem (esclarecimentos à Mesa), discursos protelatórios, apresentação de requerimentos são utilizados para atrasar as discussões, com o objetivo principal de barrar uma votação. A segunda sessão deliberativa para votar a denúncia foi reaberta com 84 registros de presença. Dez minutos depois, eram 196 os deputados presentes. O novo quórum de votação foi atingido às 15h17, com 342 a garantir a votação final, uma vez que o regimento não permite nova interrupção. Mais cedo, Maia já havia sinalizado que a oposição não teria vida fácil para colocar em campo o kit obstrução. Diante do pedido para que a acusação também pudesse falar, o presidente da Câmara negou a questão de ordem e assegurou um rito deliberativo com 50 minutos iniciais destinados à fala da defesa - papel que coube ao deputado Paulo Abi-Ackel e ao advogado de Temer neste caso, Antônio Cláudio Mariz. Ambos falaram por cerca de 25 minutos cada. Horário nobre Oposicionistas e governistas fazem previsões diferentes sobre a dinâmica da sessão. Nas cercanias do plenário, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) falava há pouco que, na hipótese de êxito da estratégia da oposição, a votação seria iniciada no fim da tarde, duraria cerca de quatro horas e seria finalizada em pleno horário nobre, depois das 21h. Já as previsões da base dão conta de que o jogo terá sido encerrado em plenário antes do início da noite desta quarta-feira (2), noite de tradicionais transmissões do Campeonato Brasileiro de Futebol. A TV Globo, por exemplo, que tem anunciado o jogo Santos e Flamengo para as 21h40, já avisou que transmitiria a votação da Câmara sem interrupções. Até as novelas do período noturno dariam vez à discussão dos deputados, algo semelhante ao que aconteceu durante a primeira votação do impeachment de Dilma Rousseff, em 17 de abril de 2016, em pleno domingo de futebol. Maia concede tempo extra para a defesa de Michel Temer; confira o processo de votação da denúncia Leia mais: Réus, condenados e investigados na Lava Jato viram juízes na votação da denúncia contra Temer Deputados analisam denúncia contra Michel Temer; siga ao vivo
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Câmara Dilma Dilma Rousseff corrupção Júlio Delgado oposição Michel Temer Rodrigo Maia corrupção passiva Governo Temer

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

ECONOMIA

Câmara quer acelerar votação da atualização da tabela do IR

Transporte

Câmara discute sobre-estadia abusiva no transporte marítimo

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES