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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Joelma Pereira
25/1/2017 | Atualizado às 20:40
[caption id="attachment_280195" align="aligncenter" width="580" caption="Janot afirmou que não há "elementos suficientes para a deflagração da ação penal" contra Lindbergh"]
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O procurador-geral da Repúblico, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento do inquérito que investiga o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) no âmbito da Operação Lava Jato, que apura o envolvimento de políticos no esquema de corrupção da Petrobras. Para Janot, não há "elementos suficientes para a deflagração de ação penal".
O senador foi mencionado na delação premiada do ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que afirmou que Lindbergh pediu R$ 2 milhões para sua campanha ao Senado, em 2010. De acordo com o ex-diretor de abastecimento, o dinheiro foi repassado pelo doleiro Alberto Youssef.
A Polícia Federal já havia pedido o arquivamento do caso em novembro do ano passado. Seguindo o mesmo entendimento, Janot escreveu em seu despacho: "Os resultados das diligências realizadas, conquanto não infirmem as mencionadas declarações, não foram capazes de reforçá-las, persistindo até mesmo dúvidas em relação a circunstâncias essenciais dos fatos aqui versados, tais como o local da primeira reunião entre o investigado e o ex-diretor da petrolífera e a suposta pessoa que teria repassado os dois milhões de reais", disse Janot.
O inquérito foi autorizado pelo ministro Teori Zavascki, que relatava a Operação lava Jato na Corte, em março de 2015. A investigação apurava o envolvimento do congressista em crimes de corrupção passiva e crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens, direitos ou valores. Com a morte do ministro Teori Zavascki em acidente aéreo na última quinta-feira (19), o caso agora precisa aguardar definição do novo relator para decidir sobre o arquivamento.
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