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Prefeituras mudam bancadas no Congresso

Congresso em Foco

13/7/2005 23:20

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Edson Sardinha


A base governista vai perder um membro exatamente onde não dispõe de maioria absoluta para aprovar os projetos de interesse do governo: o Senado. O senador Duciomar Costa (PTB-PA), prefeito eleito de Belém, é um dos 21 parlamentares que vão trocar o mandato federal pelo municipal no próximo dia 1º. Assume, no lugar dele, exatamente um tucano, o suplente Fernando de Souza Flexa Ribeiro (PA).

Com a mudança, o PSDB passa a ter 13 representantes e empata com o PT em número de senadores. Na Câmara, onde 19 deputados se preparam para assumir a prefeitura, a correlação de forças vai continuar a mesma. Nesse vaivém, no qual nem sempre quem entra é do mesmo partido de quem sai, somente três legendas devem aumentar suas bancadas: PSDB, PL e PDT. Ainda assim, em apenas uma cadeira.

Sigla que recebeu o maior número de deputados desde o início da legislatura, o PTB perde dois representantes, ao passo que o PPS deve ficar sem um de seus assentos. As demais bancadas vão continuar do mesmo tamanho. A convocação dos novos titulares da Câmara é baseada nas coligações proporcionais feitas em 2002.

Os prefeitos eleitos têm até o dia 31 para protocolar o pedido de renúncia ao mandato parlamentar na secretaria-geral da mesa-diretora. Os últimos dias foram de acertos políticos regionais para deputados e senadores. Além daqueles que vão passar a comandar prefeituras, outros devem assumir secretarias estaduais ou municipais. Nesse caso, não é preciso renunciar à vaga, basta oficializar o pedido de licença, possibilidade que abre mais espaço para os suplentes de plantão.

O número de mudanças poderia ser maior, não fosse o fracasso dos parlamentares nas últimas eleições municipais. Ao todo, 87 deputados e cinco senadores se lançaram candidatos na disputa municipal. Cerca de 70% deles não conseguiram sequer passar do primeiro turno. Apenas 29 congressistas conseguiram chegar à etapa final, mas o resultado só pôde ser comemorado por dois senadores e 19 deputados (leia mais).

Se as alterações não vão afetar a correlação de forças entre os partidos, elas já serviram para deixar à flor da pele os nervos dos assessores parlamentares. Com a troca de chefe, o cargo de confiança está, para muitos deles, por um fio. "Não sabemos nada sobre o novo senador. O silêncio dele, até agora, é preocupante", revela o assessor de um dos senadores que estão de partida.

A esperança dos funcionários é de que os novos titulares preservem a estrutura deixada pelos antecessores. Afinal, eles terão pela frente nada menos do que a metade de um mandato para cumprir.


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