Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
20/4/2016 | Atualizado às 23:34
 [fotografo]Antonio Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou nesta quarta-feira (20) o julgamento dos processos contra a nomeação do ex-presidente Lula na Casa Civil da Presidência da República. Não há data definida para retomada do assunto no plenário do STF e Lula continua impedido de assumir o cargo.
Sem muita discussão, os ministros do STF acataram o pedido do relator do processo, Gilmar Mendes, que alegou que as três ações sobre o tema precisam ser discutidas em conjunto. Segundo o ministro, já foram analisados os pedidos feitos pelo PSDB e pelo PPS, mas ainda não teve tempo de instruir a ação do PSB. Apenas o ministro Marco Aurélio Mello foi contra o pedido do relator e a decisão terminou acatada pelo plenário.
A nomeação foi suspensa no dia 18 de março por uma decisão liminar do ministro Gilmar Mendes, que atendeu a um pedido do PSDB e do PPS. Mendes decidiu suspender a posse de Lula na Casa Civil por entender que a nomeação para o cargo teve o objetivo de retirar a competência do juiz federal Sergio Moro - responsável pelos processos da Operação Lava Jato - para julgá-lo e passar a tarefa ao Supremo, instância que julga ministros de Estado.
Em recursos apresentados ao STF, a Advocacia-Geral da União rebateu o entendimento de Gilmar Mendes sobre a suposta intenção do governo de nomear Lula para beneficiá-lo com foro privilegiado.
Além disso, a AGU alegou que a avaliação do ministro é equivocada, porque parte da premissa de que o Supremo é um lugar para proteção contra impunidade, o que não é verdade.
A defesa de Lula argumenta que Sergio Moro tenta intervir na organização política do país. Segundo a defesa, não há impedimento para que Lula assuma a Casa Civil, porque o ex-presidente não é réu em nenhuma ação penal e não foi condenado pela Justiça.
No dia 7 de abril, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer ao Supremo pela anulação da posse de Lula. Segundo Janot, houve desvio de finalidade na nomeação para "tumultuar" as investigações da Lava Jato e retirar a competência de Moro para julgar Lula.
O ex-presidente é investigado na Operação Lava Jato por suposto favorecimento da empreiteira OAS na compra da cota de um apartamento no Guarujá e por benfeitorias em um sítio frequentado por ele  em Atibaia, no interior de São Paulo.
Mais sobre Lula
[fotografo]Antonio Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou nesta quarta-feira (20) o julgamento dos processos contra a nomeação do ex-presidente Lula na Casa Civil da Presidência da República. Não há data definida para retomada do assunto no plenário do STF e Lula continua impedido de assumir o cargo.
Sem muita discussão, os ministros do STF acataram o pedido do relator do processo, Gilmar Mendes, que alegou que as três ações sobre o tema precisam ser discutidas em conjunto. Segundo o ministro, já foram analisados os pedidos feitos pelo PSDB e pelo PPS, mas ainda não teve tempo de instruir a ação do PSB. Apenas o ministro Marco Aurélio Mello foi contra o pedido do relator e a decisão terminou acatada pelo plenário.
A nomeação foi suspensa no dia 18 de março por uma decisão liminar do ministro Gilmar Mendes, que atendeu a um pedido do PSDB e do PPS. Mendes decidiu suspender a posse de Lula na Casa Civil por entender que a nomeação para o cargo teve o objetivo de retirar a competência do juiz federal Sergio Moro - responsável pelos processos da Operação Lava Jato - para julgá-lo e passar a tarefa ao Supremo, instância que julga ministros de Estado.
Em recursos apresentados ao STF, a Advocacia-Geral da União rebateu o entendimento de Gilmar Mendes sobre a suposta intenção do governo de nomear Lula para beneficiá-lo com foro privilegiado.
Além disso, a AGU alegou que a avaliação do ministro é equivocada, porque parte da premissa de que o Supremo é um lugar para proteção contra impunidade, o que não é verdade.
A defesa de Lula argumenta que Sergio Moro tenta intervir na organização política do país. Segundo a defesa, não há impedimento para que Lula assuma a Casa Civil, porque o ex-presidente não é réu em nenhuma ação penal e não foi condenado pela Justiça.
No dia 7 de abril, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer ao Supremo pela anulação da posse de Lula. Segundo Janot, houve desvio de finalidade na nomeação para "tumultuar" as investigações da Lava Jato e retirar a competência de Moro para julgar Lula.
O ex-presidente é investigado na Operação Lava Jato por suposto favorecimento da empreiteira OAS na compra da cota de um apartamento no Guarujá e por benfeitorias em um sítio frequentado por ele  em Atibaia, no interior de São Paulo.
Mais sobre LulaTags
Temas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física