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Problemas de agenda suspendem reunião no Planalto

Congresso em Foco

18/2/2008 | Atualizado às 21:12

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O líder do governo no Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), anunciou agora há pouco na saída do Palácio do Planalto a suspensão da reunião do presidente Lula com líderes governistas e a articulação política. O motivo: problemas com a agenda presidencial. Segundo Fontana, o novo encontro será realizado na próxima quarta-feira (20), provavelmente no início da noite.

Fontana informou que a idéia, daqui em diante, é que as reuniões com os líderes e a articulação política do governo passem a ser mais constantes. “O ideal é que sejam semanais ou a cada 15 dias”, adiantou Fontana, dizendo ser preciso tratar com mais cuidado “a relação do governo com o Congresso”.

De acordo com Fontana, participariam da reunião, além dele e do presidente Lula, o ministro José Mucio (Relações Institucionais); o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR); o líder do PT na Câmara, Maurício Rands (PE); a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC); e a líder do governo no Congresso, Roseana Sarney (PMDB-MA). A pauta de hoje, segundo o petista, trataria das estratégias do governo para a CPI mista dos cartões corporativos.   

Oposição confusa

Ao comentar a postura da oposição, principalmente no Senado, de ameaçar com obstruções caso o governo não abra mão dos cargos de comando da CPI (presidência e relatoria), Fontana disse que a oposição está "confusa". "A oposição está muito confusa. Primeiro, disseram que queriam uma CPI no Senado. Depois, disseram que a CPI mista seria melhor, que o objeto da investigação estava mais bem definido pelo deputado Carlos Sampaio [PSDB-SP, precursor da coleta de assinaturas para a CPI mista]", provocou o deputado.

Para Fontana, os oposicionistas deveriam seguir o exemplo do Parlamento e, no âmbito no governo de José Serra (PSDB), investigar os gastos com o cartão corporativo. "Eles deveriam aceitar a hipótese de fazer a CPI também em São Paulo", sugeriu o petista, dizendo que lá o PT não brigaria por cargos de comando em uma eventual CPI. "Isso [a instalação da CPI] já seria um avanço."

Depois de dizer que o governo manteria as indicações para o comando da CPI - o senador Neuto de Conto (PMDB-SC) para a presidência, e o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) para a relatoria -, por se tratar de questão "regimental", Fontana questionou a conveniência de o Parlamento investigar ao invés de votar assuntos importantes para o país.

"Temos de tomar muito cuidado para que o Parlamento não se perca em um conjunto de investigações", argumentou, dizendo que seria mais adequado para o momento que o Congresso apreciasse e votasse, por exemplo, "uma estrutura tributária para o país".

O deputado resumiu o discurso dos governistas em relação à indicação dos cargos da CPI. "Nós vamos adotar o sistema democrático, em que o tamanho da bancada define a ocupação dos espaços", alegou, lembrando que a oposição, notadamente o PSDB, também não abria mão dos cargos de comando em CPIs, durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso. "Estranho muito a posição do PSDB que, quando foi governo, sempre determinava o preenchimento dos cargos."  

CPI da Petrobras

Ao ser questionado sobre a possibilidade de ser aberta, paralelamente à CPI dos Cartões Corporativos, uma comissão para investigar o roubo de um computador com informações privilegiadas da Petrobras, Fontana advertiu: "Temos de ter bastante cuidado com o processo que costumo chamar de 'banalização das CPIs'", disse, voltando a questionar a suposta capacidade de investigação dos parlamentares.

"Se foi um caso de espionagem, a Polícia Federal tem muito mais condições de investigar que o Parlamento", concluiu. (Fábio Góis)

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