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Congresso em Foco
13/4/2016 | Atualizado 14/4/2016 às 12:16
[fotografo]Wilson Dias/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, apresentou nesta tarde no Palácio do Planalto o pedido de exoneração do cargo informando que deixa a pasta depois que o PP, partido que o indicou, decidiu sair da base aliada e apoiar o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Ele entregou uma carta na qual faz um "sincero agradecimento" a ela pela confiança conferida durante os dois anos em que permaneceu no governo.
Nessa terça-feira (12), o PP anunciou que a bancada da legenda decidiu, por "ampla maioria", declarar voto favorável ao impeachment e entregar os cargos que têm no governo. Occhi apresentou a carta de demissão ao ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência, Jaques Wagner, porque quando esteve no Palácio a presidenta concedia entrevista a profissionais de dez veículos de comunicação.
Após o encontro com Wagner, o ministro, que permanece no cargo até que sua exoneração seja publicada no Diário Oficial da União, recebeu um telefonema de Dilma, lamentando o fato. Na carta de demissão, ele afirma deixar o ministério "com a certeza" de que se comprometeu e participou ativamente "para a melhoria das condições de vida do nosso povo". Ele ainda afirma que a presidenta sempre merecerá seu respeito e atenção e diz esperar que ela aceite e compreenda a decisão.
Em março de 2014, Occhi assumiu o Ministério das Cidades e, no início do segundo mandato de Dilma, no ano passado, passou a chefiar a pasta da Integração Nacional. "A oportunidade que tive de representar Vossa Excelência e o Partido Progressista em inúmeras ações e de ter contribuído junto com as equipes com quem trabalhei em importantes projetos do governo, será guardada de forma permanente em minha vida", escreveu.
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