Pedaladas fiscais: governo terá que pagar R$ 57 bilhões
Congresso em Foco
4/11/2015 17:07
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[caption id="attachment_216587" align="alignleft" width="285" caption="Nesta quarta-feira os ministros Jaques Wagner e Luís Inacio Adams entregaram ao Congresso a defesa do governo no caso das pedaladas ficais"]
[fotografo]Luis Macedo/Ag.Câmara[/fotografo][/caption]A Comissão Mista de Orçamento (CMO) acaba de disponibilizar o documento do governo que detalha o passivo do Tesouro Nacional com as chamadas "pedaladas fiscais", que resultaram em dividas com o FGTS, o BNDES, o Banco do Brasil e a Caixa.
O estoque a pagar em 31 de dezembro de 2015 será de R$ 57,013 bilhões. Esse número refere-se ao somatório da dívida de 2014, acrescida das obrigações deste ano e dos encargos sobre essa dívida.
O envio do documento discriminando as "pedaladas" foi uma exigência da oposição (PSDB e DEM) como parte da negociação para votar o projeto, do Executivo, que altera a meta de resultado primário deste ano (PLN 5/15).
O relatório do deputado Hugo Leal (Pros-RJ) permite que o resultado primário do próximo ano seja reduzido em R$ 55 bilhões, referentes ao passivo das "pedaladas". Como o valor enviado pelo governo é superior, o relator ainda não decidiu se incorporará os R$ 57 bilhões no seu parecer.
Mais sobre pedaladas fiscais
[fotografo]Luis Macedo/Ag.Câmara[/fotografo][/caption]A Comissão Mista de Orçamento (CMO) acaba de disponibilizar o documento do governo que detalha o passivo do Tesouro Nacional com as chamadas "pedaladas fiscais", que resultaram em dividas com o FGTS, o BNDES, o Banco do Brasil e a Caixa.
O estoque a pagar em 31 de dezembro de 2015 será de R$ 57,013 bilhões. Esse número refere-se ao somatório da dívida de 2014, acrescida das obrigações deste ano e dos encargos sobre essa dívida.
O envio do documento discriminando as "pedaladas" foi uma exigência da oposição (PSDB e DEM) como parte da negociação para votar o projeto, do Executivo, que altera a meta de resultado primário deste ano (PLN 5/15).
O relatório do deputado Hugo Leal (Pros-RJ) permite que o resultado primário do próximo ano seja reduzido em R$ 55 bilhões, referentes ao passivo das "pedaladas". Como o valor enviado pelo governo é superior, o relator ainda não decidiu se incorporará os R$ 57 bilhões no seu parecer.
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