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Fora, Branca de Neve!

Congresso em Foco

4/7/2019 | Atualizado às 9:58

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Presidente da República, Jair Bolsonaro

Presidente da República, Jair Bolsonaro
Até Almodóvar encaretou, logo agora que o diretor opta pela autoficção que remete obrigatoriamente aos desfechos felizes e exemplares da mesma memória-cartilha da cinebiografia de Elton John e consegue agradar, apesar de uma certa pedofilia pastoril, a mitológica família "cristã e opressora", logo agora que as princesas da Disney ameaçam e atiçam o tesão dos evangélicos(as) empoderados(as), logo agora que o Che Guevara do século 21 é hacker & diva da militância gay, logo agora que o STF criminaliza a homofobia e dois ministros ensaiam abandonar o armário, logo agora, ironia das ironias, que o Brasil "se monta" para entrar na civilização, logo agora tinha que aparecer o tiozão do pavê para estragar a festa? Ele não! Qualquer outro, qualquer um, menos ele. Além da falta de tato galopante e dos problemas políticos criados por essa figura trevosa e nada contraditória, e incrivelmente original (devo avisar que originalidade não tem prumo, dono e nem lado de cerca), muito além e transcendentemente acima disso tudo, temos a questão estética. Eis o ponto. É hipoteticamente insuportável que ele, logo ele, o tiozão do chinelão Rider e das piadinhas infames, faça qualquer coisa para tirar o Brasil do buraco. Ocorre que essa recusa histérica evidencia um problema falso, que serve de alimento e veneno tanto para um lado como para o outro. A abjeção do "ele não" é tão canastrona e pueril quanto os coices/atrocidades que o presidente comete contra o Legislativo e o Judiciário, como se ambos os lados fingissem que não vivemos numa democracia. Ora, não temos um tirano sanguinário (nem que ele queira) de um lado nem mártires políticos (nem que eles queiram) do outro. Temos adversários com estilos diferentes de mentir e atirar nos próprios pés. E daí que Bolsonaro é insuportável? E o Legislativo e o Judiciário? Eles não? Seria o caso de negá-los também? O que vale é satisfazer os apetites de quem vai se alimentar da mesma ração de ódio e negação de qualquer coisa que seja diferente do próprio espelho. Vale empatar a foda. Antevejo a próxima greve geral: contra a lei da gravidade que tanto oprime os trabalhadores e a maioria das minorias da população que deveria habitar em nossa pele, mas que bandeou de lado. Uma greve, enfim, a favor não somente da invasão mas da manipulação geral e irrestrita das privacidades, e contra o espelho traidor: fora Branca de Neve! Será que não existe uma opção menos infantil do que apontar o dedo para a Branca de Neve? Pedir algo mais "subversivo" que o próprio Bolsonaro, é pedir muito?  O problema, desconfio, é que o ímpeto e o fogo sagrado se transformaram em ódio e ressentimento. Muita voz para quem diz a mesma coisa, ou nada tem a dizer. As iluminações e o gênio foram trocados pelas boas e corretas causas. Chegamos num fundo de poço onde a realidade, os fatos e o conhecimento são negados porque não se encaixam nas expectativas dos donos da famigerada "narrativa". Woody Allen, por exemplo. O discurso das feministas do Me too jamais preencherá a lacuna do novo filme do diretor que não foi distribuído por nada mais nada menos que uma descabida e odiosa revanche. E se um novo Desconstruindo Harry foi boicotado?  Além das cartilhas do ódio e dos manuais da vingança, o que temos para colocar no lugar do gênio? "A um Cícero corta-se a língua, a um Copérnico furam-se os olhos, um Shakespeare mata-se a pedradas" -  inferno profetizado por Fiodor Dostoiévski há 150 anos, leiam Os demônios. Urge que algo aconteça para mudar e/ou para nos distrair da pasmaceira vertiginosa em que afundamos, caso contrário... ah, lamento informar, caso contrário o caos nada criativo que vier na sequência introduzirá uma alcatra repugnante nas bundas flácidas que há décadas ameaçam cair de si mesmas sem que ninguém, tirando o tiozão do churrasco, tenha querido possuí-las; é Gonzaguinha, a gente quer ter esperança e quer ter uma nação, mas vai ficar difícil com essa bunda mole exposta na janela. Do mesmo autor: > Ustra e lembranças do tempo em que servi o Exército  > Fatos e versões, de Collor a Dilma   
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STF homofobia LGBT Jair Bolsonaro politicamente correto Cícero feminismo ódio Che Guevara Woody Allen Pedro Almodóvar Almodóvar Sheakespeare Gonzaguinha elton john branca de neve copérnico me too

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