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Oposição vai à OAB e à PF por causa de dossiê

Congresso em Foco

19/10/2006 | Atualizado às 6:55

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Líderes da oposição oficializaram ontem o pedido para que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanhe as investigações sobre a compra do dossiê que envolveria políticos do PSDB com a máfia das ambulâncias.

O presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), e o presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), entregaram documentos ao presidente da OAB, Roberto Busato. De acordo com os documentos, há uma "estranheza em relação à demora na apuração" do caso e que há "graves indícios de abuso do poder de autoridade".

Os senadores oposicionistas pediram a Busato que a OAB exija transparência nas investigações sobre a origem do dinheiro (R$ 1,7 milhão) apreendido para a compra do dossiê. "Sabemos que a OAB não vai se prestar a um papel eleitoral, mas historicamente tem sido uma instituição que exige transparência. Estamos aqui para reforçar à OAB que faça mais uma vez esse papel", declarou o presidente do PSDB.

Roberto Busato disse que a OAB irá "conclamar pela transparência". "Em relação à PF, não vejo onde podemos interferir, mas podemos conclamar pela transparência".

Os oposicionistas também pediram para que a OAB fique atenta ao apoio dado pelo governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS), à candidatura do presidente Lula à reeleição. Pelo apoio de Blairo, Lula teria liberado R$ 3 bilhões ao agronegócio, sendo R$ 1 bilhão para o Mato Grosso. "Isso nos parece crime eleitoral", afirmou Bornhausen ao presidente da OAB. "Todos esses problemas estão na instituição da reeleição", respondeu Busato.

Polícia Federal

Os líderes da oposição também foram à Superintendência da Polícia Federal e protocolaram ofício e tiveram encontro com o diretor geral da instituição, delegado Paulo Lacerda, com o intuito de pedir agilidade nas investigações do caso do suposto dossiê contra tucanos.

"Acredito que a nossa petição foi feita em nome da sociedade brasileira. Demos uma força para que o trabalho passe a ser feito com mais agilidade e rapidez", declarou Bornhausen. De acordo com o senador pefelista, Lacerda mostrou que há possibilidade de terminar o inquérito ainda antes do segundo turno. "Tenho esperança que tudo se resolva antes do segundo turno. Isso é algo que todo mundo quer. Não só os partidos políticos", afirmou Bornhausen. (Rodolfo Torres)

PF quer prorrogar prazo de conclusão de processo

O delegado da Polícia Federal (PF) do Mato Grosso, Diógenes Curado, entregará hoje (19) à Justiça Federal um pedido de prorrogação do prazo protocolar de 30 dias para a conclusão do inquérito sobre a compra de um dossiê contra o governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB).

Ele também deve encaminhar hoje o relatório parcial das investigações. A previsão inicial era de que o documento fosse entregue ontem. Entretanto, a assessoria da PF afirmou que o material deverá ser encaminhado junto com o pedido de prorrogação.

Se o pedido for acatado, o relatório final do processo só será conhecido depois das eleições. De acordo com a PF, ainda existem dúvidas quanto à origem dos R$ 1,7 milhão que seriam usados na compra do dossiê.

O depoimento do empresário paulista Abel Pereira, que ocorreria na última terça-feira, foi marcado para a próxima segunda-feira (23). Abel foi acusado por Luiz Antonio Trevisan Vedoin, um dos donos da Planam, de ser o operador da máfia das ambulâncias durante a gestão do ex-ministro da Saúde, o prefeito de Piracicaba (SP), Barjas Negri (PSDB). (Renaro Cardozo)

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