Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Flávio Bolsonaro assume "projeto Richtofen", que proíbe saidinhas a ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Flávio Bolsonaro assume "projeto Richtofen", que proíbe saidinhas a quem matou pai ou mãe

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Rafael Neves

10/5/2019 | Atualizado às 7:51

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Flávio Bolsonaro [fotografo]Marcos Oliveira/Agência Senado[/fotografo]

Flávio Bolsonaro [fotografo]Marcos Oliveira/Agência Senado[/fotografo]
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-SP) assumiu, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa,  a relatoria de um projeto de lei que proíbe saída temporária da prisão, no dia das Mães e no Dia dos Pais, "para condenados por homicídio doloso praticado contra seus genitores". O filho do presidente Jair Bolsonaro disse ao Congresso em Foco, por meio de assessoria, que quer apresentar o parecer "o mais rápido possível". Criada em 2018 pelo ex-senador Pedro Chaves (PRB-MS), a proposta foi desarquivada neste ano e é "inspirada" no caso Suzane von Richtofen, condenada a 39 anos de prisão por planejar a morte dos pais em outubro de 2002. Na última quarta-feira (8), ela deixou a penitenciária onde cumpre pena, em Tremembé (SP), e deve ficar em liberdade até a próxima terça (14). Foi a quarta vez que Richtofen saiu da cadeia no Dia das Mães. O benefício é previsto na Lei de Execuções Penais (LEP) para presos no regime semiaberto, para o qual ela progrediu em 2015. As saídas temporárias também são concedidas a presos em datas como Natal e Páscoa. O objetivo da LEP é que os detentos do semiaberto possam confraternizar com familiares, o que é considerado um instrumento de ressocialização. Na justificativa do projeto de lei, Chaves escreveu que considera "imoral e socialmente inaceitável" que condenados que mataram os pais tenham liberdade temporária nesta data. "Ademais, por si só, o benefício não teria qualquer utilidade nesses casos, uma vez que não haveria genitor a visitar", escreveu na justificativa. A argumentação de Flávio Bolsonaro vai na mesma linha. "Se matou a mãe e não tem filhos, quem o condenado visitará no Dia das Mães? O benefício, nessas situações, desacredita o sistema de justiça criminal", afirmou ao Congresso em Foco. Assim que o senador apresentar seu relatório sobre o projeto na CCJ, caberá à presidente do colegiado, Simone Tebet (MDB-MS) pautar a votação do texto. Se aprovada na CCJ, a proposta pode seguir direto para a Câmara dos Deputados, a não ser que colegas recorram para que ela seja votada também no plenário do Senado. >> Em 2018, lei permitiu ao MP pedir exclusão de herança a quem comete homicídio
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Veja quem contrariou o governo no destino do Coaf e na demarcação de terras indígenas

Centrão pressiona e Maia indica votação da MP da reforma administrativa nesta quinta

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

REAÇÃO AO TARIFAÇO

Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump

2

VÍDEO

Valdemar Costa Neto admite "planejamento de golpe", mas nega crime

3

TRAMA GOLPISTA

Quem são os próximos a serem julgados por tentativa de golpe no STF?

4

TRANSPARÊNCIA

Dino pede que PF investigue desvios em emendas de nove municípios

5

VIOLÊNCIA DE GÊNERO

Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES