Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Eduardo Militão
16/10/2017 | Atualizado às 12:12
[/caption]
A Polícia Federal faz operação de busca e apreensão no gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) na manhã desta segunda-feira (16/10). A ação, que acontece dentro da Câmara dos Deputados, foi ordenada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin a pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
Lúcio Vieira Lima é irmão do ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima, preso na penitenciária da Papuda depois que a polícia descobriu um bunker - um apartamento em Salvador (BA) - em que ele escondia o equivalente a R$ 51 milhões, fato revelado pela Operação Tesouro Perdido. Geddel é ex-vice-presidente da Caixa Econômica e é alvo da Operação Cui Bono, que investiga sua atuação na liberação de empréstimos a empresas em troca de propinas.
A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão: um no gabinete de Lúcio, outro no apartamento funcional em Brasília, outro em sua residência em Salvador e um quarto em moradia na capital baiana que é ocupada por Job Ribeiro Brandão, assessor do deputado.
O juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, havia encaminhado os autos o caso do "bunker" ao Supremo por suposto envolvimento de Lúcio Vieira Lima. O apartamento onde estavam os R$ 51 milhões continha uma fatura de uma funcionária do deputado. Vallisney afirmou que, em relação ao irmão de Geddel, há a "existência de sinais de provas capazes de levá-lo a eventual indiciamento no delito de lavagem de dinheiro".
Para o delegado da PF Marlon Cajado, é impossível "excluir de plano a participação de Lúcio Vieira Lima no ilícito de lavagem de dinheiro, e considerando o encontro fortuito de indícios acerca do local utilizado para a guarda de dinheiro em espécie que apontam para eventual ligação com o parlamentar", de acordo com representação enviada ao juiz. O objetivo da remessa do caso ao Supremo era "investigar a suposta responsabilidade do deputado federal Lúcio Vieira Lima na ocultação de valores de origem supostamente ilícita".
A procuradora Raquel Dodge pediu ao STF que as investigações da Operação Cui Bono - pagamento de propina em troca de empréstimos na Caixa envolvendo o ex-ministro Geddel - continuem na primeira instância da Justiça. No Supremo, argumentou ela, devem ficar só as ações sobre a lavagem de dinheiro apuradas pela PF n "Tesouro Perdido". A operação de hoje foi a primeira ação ostensiva da PGR na gestão de Raquel Dodge.Tags
Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
Crise no Rio reforça necessidade da PEC da Segurança, diz relator
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas
TRANSPORTE AÉREO
Câmara aprova proibição da cobrança por malas de até 23 kg em voos