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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Luiz Flávio Gomes
22/8/2017 | Atualizado às 13:39
[fotografo]Marcelo Camargo/Agência Brasil[/fotografo][/caption]As sofridas populações latino-americanas não suportam mais nem ditaduras nem cleptocracias (governos de ladrões). O mundo está discutindo a inteligência artificial, a robotização, a 4ª Revolução Industrial, e nós continuamos padecendo com nossos males de 1500.
Os governantes ladrões (no Brasil) que não compraram o Parlamento sofreram impeachment (Collor e Dilma). Os ladrões mais escolados (com mais tempo de rapinagem), que seguem a política do "é dando que se recebe", se deram melhor.
Sarney comprou um ano a mais de mandato, o grupo de FHC comprou a emenda da reeleição (e ganhou mais 4 anos), Lula, no ano do mensalão (2005), comprou o Parlamento e foi reeleito (governou mais 4 anos) e Temer, em lugar de ser processado e, eventualmente, preso, negociou mais um ano e sete meses de mandato com 263 deputados. Pagou, levou.
Temer e sua quadrilha, depois de 32 anos de venda do apoio parlamentar do PMDB, conquistaram muita expertise nessa área. Nada mais é novidade para eles.
Isso é o que explica a reação fria e calculista do Temer, quando o "bandido" Joesley (Temer o chamou de bandido por causa daquelas gravações reveladas em 17/5/17) disse que teria comprado dois juízes e um procurador. Temer afirmou sem nenhuma perturbação de espírito: "Ótimo, ótimo". A perícia constatou a veracidade da sua voz e da gravação.
A compra e venda do Parlamento assim como de juízes, procuradores e outros tantos faz parte do estilo mafioso parasitário de governar o Brasil. Em 2018 temos que faxinar todos esses corruptos, se queremos realmente um Brasil melhor.
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