Maia cobra Meirelles sobre crise no RJ: "Perdemos completamente o controle da segurança pública"

Congresso em Foco

18/7/2017 | Atualizado às 20:48

A-A+

[caption id="attachment_301862" align="aligncenter" width="590" caption="Declaração de Maia no Facebook"]

[fotografo]Agência Brasil[/fotografo]

Maia se posicionou e cobrou, por meio das redes sociais, de Meirelles a assinatura do acordo de recuperação fiscal

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou nesta terça-feira (18), por meio de sua página no Facebook, um posicionamento do governo quanto ao caos instalado na segurança pública do Rio de Janeiro. Na mensagem, Maia afirma que o governo perdeu "completamente o controle da segurança pública no Rio" e ressalta que "ninguém consegue mais se locomover com tranquilidade" no estado. Além disso, o presidente da Câmara afirmou que está cobrando "diariamente" do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a assinatura do acordo de recuperação fiscal para que "comece a reorganizar o estado". O plano permitirá ao RJ, entre outros benefícios, pegar empréstimo no valor de R$ 3,5 bilhões e adiar o pagamento de dívidas com a União para que possa investir na Segurança Pública.

[fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]"Espero que antes de tratarmos de uma intervenção federal, o governo federal, o ministro da Defesa, o ministro da Justiça entendam que não há mais tempo para este tema", defendeu o parlamentar, que reiterou: "A gente precisa que o Plano Nacional de Segurança, que foi anunciado há algumas semanas, seja efetivamente implementado no Rio de Janeiro". O posicionamento de Maia veio em um dia de disputas entre ele e o presidente Michel Temer (PMDB) pelos dissidentes do PSB. Ontem, em entrevista à GloboNews, o parlamentar reafirmou lealdade a Temer. No entanto, hoje a disputa se acirrou entre o presidente da Câmara e o presidente da República, que convocaram para uma conversa, cada um, com os parlamentares insatisfeitos com o PSB e que desejam mudar de sigla. Leia também: Maia sobre Temer: " O meu partido é leal, eu tenho sido leal" Maia e Temer disputam dissidentes do PSB; Temer tenta reaproximação com o presidente da Câmara