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"Eu passei vergonha porque não sabia escrever", diz aluno de 64 anos

Congresso em Foco

25/12/2016 | Atualizado às 13:29

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Manoel Coelho, de 64 anos, procurou a escola para se alfabetizar

Manoel Coelho, de 64 anos, procurou a escola para se alfabetizar
[caption id="attachment_277099" align="aligncenter" width="585" caption="Manoel Coelho, de 64 anos, procurou a escola para se alfabetizar"]Claudia Sigilião/Agência UniCeub[fotografo]Claudia Sigilião/Agência UniCeub[/fotografo][/caption]  Por Claudia Sigilião, da Agência UniCeub "Eu passei uma vergonha muito grande lá no banco porque não sabia escrever". A declaração do auxiliar de serviços gerais Manoel Coelho Braga, de 64 anos, e estudante da Educação de Jovens e Adultos (EJA) surge de forma tímida. Ele explica que quando foi fazer uma negociação bancária e o gerente pediu que ele preenchesse um documento, sentiu que não tinha autonomia para lidar com essa situação. Ficou tão desnorteado que foi para casa contar para a esposa o que tinha acontecido. Disse que há muito sua esposa o incentivava a voltar para a escola. Nesse dia ele decidiu voltar à sala de aula. Quando questionado sobre o que quer aprender ainda, Manoel enfatiza que "falta aprender mais caligrafia e matemática". Ele acredita que é péssimo em matemática: "Apanho que só". Com tranquilidade, brinca "(Agora) o caixa não não me passa pra trás", referindo-se ao fato de se sentir seguro ao fazer compras. Manoel Coelho Braga é um exemplo de quem conseguiu construir seu conhecimento e já tem autonomia para preencher formulários de banco e fazer suas compras. Assim como ele, os idosos se socializam, aprendem conteúdo e ganham independência no seu retorno aos estudos. Há uma mudança no perfil desses alunos que procuram a escolarização, mesmo que tardia. [caption id="attachment_277100" align="alignright" width="330" caption=" "A gente busca fazer aulas diferentes, diversificadas, trazendo pessoas de fora, palestras, atividades diferentes para os alunos permanecerem na escola", diz professora"]Claudia Sigilião/Agência UniCeub[fotografo]Claudia Sigilião/Agência UniCeub[/fotografo][/caption]A professora Sofia de Brito Ferreira (foto abaixo), 25 anos, da Escola Classe do Varjão, a 15 quilômetros do centro de Brasília, dá aulas na EJA há três anos e conta que no primeiro segmento da EJA "o objetivo do aluno é individual". Desde querer voltar para a escola para tirar carteira de motorista com o objetivo de trabalhar em empresa, até buscar a realização de um sonho que pode ser o de fazer compras sozinho. A professora ressalta que esse segmento é constituído de "pessoas mais velhas que buscam correr atrás do prejuízo". Leis De acordo com o artigo 230 da Constituição da República Federativa do Brasil (1988), "a família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida." A Lei n. 10.741/2003 do Estatuto do Idoso estipula em seu artigo 21 que o Poder Público deve criar ". oportunidades de acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático aos programas educacionais a eles destinados". Ressalta ainda que os cursos devem incluir conteúdo relativo às técnicas de comunicação, computação e demais avanços tecnológicos, visando a integração dos idosos à vida moderna. Mundo Virtual A emprega doméstica Maria Áurea, 60 anos, diz que sua matrícula na EJA não foi para aprender a ler e escrever, pois, trabalhando em casa de família, estava acostumada a fazer compras. Na verdade, ela queria se familiarizar com a tecnologia usada pelo serviço bancário. "Tinha coisas que eu ia fazer no banco, no caixa eletrônico, e eu não sabia", conta Maria Áurea. Introvertida, relata que é mãe de um casal de filhos e que sua filha não concorda que ela estude na EJA. Como mora distante do Varjão, todos os dias vai sozinha para a Escola no período da noite. Sua filha fica preocupada com sua segurança, mas Maria Áurea diz que não vai desistir. Leia a íntegra da matéria na Agência UniCeub
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