Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
18/10/2016 | Atualizado às 18:40
[fotografo]Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Parlamentares aprovaram na tarde desta terça-feira (18) a concessão de crédito suplementar de R$ 1,10 bilhão para o Ministério da Educação, garantindo a continuidade do custeio para programas de subsídio estudantil. Deste valor, R$ 702,5 milhões irão para o pagamento aos bancos pelos serviços prestados no âmbito do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e R$ 400,9 milhões serão destinados ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Após a aprovação, o PLN 8/16 segue para sanção presidencial.
Leia mais:
Congresso mantém vetos e abre caminho para votação de repasses para o Fies
A matéria foi votada rapidamente, apesar da obstrução da nova oposição, minoria formada por partidos como PT, PCdoB e Psol. Parlamentares reivindicaram tempo para orientar suas bancadas, o que foi negado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Apenas dois parlamentares discutiram a matéria: o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que falou a favor da medida, e o senador Humberto Costa (PT-PE).
O encurtamento do debate desagradou parlamentares da oposição. "Parte deste dinheiro liberado é para salvar o sistema privado de ensino e parte disto deveria ir para ensino público. É um ponto a ser discutido!", argumentou o líder do Psol, deputado Ivan Valente (Psol-SP).
O ministro da Educação, Mendonça Filho, acompanhou a votação e disse que o atraso na liberação dos recursos não prejudicará os beneficiados pelo Fies. "Não prejudicará de forma alguma. Todos eles serão preservados em seus direitos e terão a garantia por parte do Ministério da Educação de que os contratos serão honrados. Tanto os contratos antigos que foram renovados quanto os contratos novos", disse o ministro.
Segundo Mendonça Filho, 1,5 milhão de contratos antigos foram renovados e precisavam do crédito suplementar para serem honrados e outros 75 mil novos contratos para o segundo semestre - lançados já na gestão de Michel Temer - também necessitavam dos recursos. "A gente aguarda a sanção do presidente da república e tão logo seja sancionado o projeto que foi votado hoje a gente já desdobra com as medidas práticas e objetivas dentro do FNDE", afirmou o ministro.
Após a votação, Renan suspendeu a sessão por uma hora. Os deputados e senadores ainda precisam terminar de votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2017.
Mais sobre EducaçãoTags
Temas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física
Atualização Fiscal
Câmara aprova projeto que atualiza valores de bens no Imposto de Renda