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Propina da merenda foi paga na Assembleia Legislativa de São Paulo, diz delator

Congresso em Foco

17/10/2016 | Atualizado às 7:58

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[caption id="attachment_267214" align="aligncenter" width="461" caption="Capez afirma que seu nome foi usado por "terceiros" e que repudia com veemência qualquer envolvimento com desvios"][fotografo]Alesp[/fotografo][/caption]

 

 

Um dos delatores da Operação Alba Branca, que investiga um esquema de fraudes e desvios na contratação da merenda escolar em São Paulo, contou à Justiça que parte da propina foi entregue nas dependências da Assembleia Legislativa paulista. A informação é da Folha de S.Paulo.

Marcel Ferreira Julio, apontado como lobista da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), disse que o dinheiro foi entregue a dois ex-assessores do presidente a Casa, Fernando Capez (PSDB), em 2015, à medida que o Estado pagava pelo suco fornecido às escolas. De acordo com a operação, os desvios envolviam a Coaf, prefeituras e a Secretaria de Educação do governo Geraldo Alckmin (PSDB).

"Era feito em dinheiro, eles [membros da Coaf, sediada em Bebedouro] sacavam, vinham para São Paulo, a gente se encontrava em algum lugar e toda vez era pagamento em dinheiro, em alguns lugares na Assembleia, para os dois [ex-assessores]; fora, na entrada, no restaurante, sempre por ali", disse Marcel. Em depoimento ao desembargador Sergio Rui, Marcel afirmou que os ex-assessores lhe disseram que parte da propina ia para a campanha eleitoral de Capez de 2014. Segundo a Folha, o delator declarou que o valor combinado para os ex-assessores era de R$ 200 mil; outros "400 e poucos mil" seriam para a campanha, conforme lhe contaram os ex-assessores de Capez. De acordo com as investigações, a cooperativa dizia vender suco orgânico de pequenos produtores, que é mais caro, quando, na verdade, comprava suco da indústria comum e o revendia por um preço superior. Os ganhos nessa transação permitiam à Coaf lucrar o suficiente para pagar propinas. Em nota, o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez, afirmou que repudia com indignação a tentativa de envolver seu nome com a Operação Alba Branca. O tucano ressaltou ainda que todas as testemunhas têm esclarecido que seu nome "foi usado" por terceiros. O deputado estadual citou um trecho do depoimento de Marcel Julio ao Tribunal de Justiça, em que o lobista disse que nunca tratou de dinheiro diretamente com o tucano: "Não tenho intimidade com o deputado Fernando Capez, até porque [ele] nunca me pediu dinheiro e nunca tive intimidade sobre isso". Leia a íntegra da reportagem na Folha de S.Paulo Mais sobre corrupção Mais sobre São Paulo
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