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Joaquim Barbosa: decisão de Teori é uma das mais corajosas da história

Congresso em Foco

5/5/2016 | Atualizado 6/5/2016 às 10:30

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O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa classificou como "uma das mais extraordinárias e corajosas decisões da história político-judiciária do Brasil" o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinado pelo ministro Teori Zavascki. Por meio de sua conta no Twitter, Joaquim disse que a decisão de Teori mostra que o país tem um Judiciário "robusto e independente", "coisa rara" na América Latina e entre as principais nações em desenvolvimento. O ex-ministro aposentado também deixou claro que tem críticas à condução do processo de impeachment contra a presidente Dilma. Embora chame o relator no Senado, Antônio Anastasia (PSDB-MG), de "grande jurista", Joaquim critica as discussões sobre o assunto. "O leguleio incompreensível em curso no Senado nos últimos dias só serve a um propósito: esconder do grande público questões fundamentais", escreveu. Joaquim Barbosa foi criticado pelos petistas e aliados do governo Dilma por determinado a condenação de dirigentes e parlamentares históricos do partido na condição de relator do processo do mensalão. Veja a sequência de tuítes do ministro sobre o afastamento, em caráter liminar, de Eduardo Cunha: - o ministro Teori acaba de tomar uma das mais extraordinárias e corajosas decisões da história político-judiciária do Brasil   - afastado há quase dois da vida pública, sou hoje um cidadão plenamente livre, um profissional de mercado   - embora haja questões que me incomodem profundamente no atual processo de impeachment, resolvi não participar do debate.   - Isso não me impede, porém, de indicar algumas pistas, apontar certos deslizes, chamar a atenção para possíveis consequências   - Por exemplo: o senador Anastasia é jurista de primeira ordem. Adorei quando ele trouxe ao debate a opinião de Alexander Hamilton.   - Hamilton era um gênio, uma das mentes poderosas na origem da criação das instituições que moldaram os EUA, copiadas pelo Brasil.   - É bonito citar Hamilton! Mas Hamilton e outros constituintes de 1787 tinham justificado temor quanto a certos aspectos do impeachment.   - Qual era o maior temor de Hamilton em relação ao processo de impeachment? "the demon of faction"!   - o leguleio incompreensível em curso no Senado nos últimos dias só serve a um propósito: esconder do grande público questões fundamentais.   - Tomo um caminho tortuoso, propositalmente. Adoto a perspectiva comparativa, baseada no fato de que o Brasil não é uma republiqueta qualquer.   - Em 1868, tentou-se destituir via impeachment o presidente Andrew Johnson dos EUA, por dois motivos: um ostensivo e outro, oculto.   - O motivo ostensivo era de uma frivolidade atroz: a exoneração de um ministro de Estado sem autorização do Senado.   - Johnson se salvou por um voto, mas a instituição da Presidência saiu mortalmente ferida do episódio. Levou décadas para se recuperar.   - Notem algo importante: os EUA em 1868 ainda eram um "anão político" na cena internacional! Longe de ter o poder e a influência que tem hoje.   - O que disseram em 1868 alguns líderes políticos contrários ao impeachment de Johnson: "não queremos a "mexicanization" do nosso país!   - Pois bem. Reflitamos um pouquinho sobre a nossa realidade em 2016.   - Provincianos em sua maioria, loucos para assumir as rédeas do poder, nossos líderes não têm dado bola à dimensão internacional da questão.   - É que o Brasil de 2016 tem muito mais importância no plano internacional do que tinham os EUA em 1868!   - Nós temos a mais sólida e estável democracia da América Latina; entre os chamados países emergentes, nada há de comparável ao que temos aqui   - Temos um poder Judiciário robusto e independente, coisa rara entre os membros do grupo de países que citei acima.   - A decisão de hoje do ministro Teori aí está como uma bela demonstração. Mais sobre Eduardo Cunha Mais sobre o Judiciário
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