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Congresso em Foco
4/9/2015 | Atualizado às 20:16
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou denúncia nesta sexta-feira (4) ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Benedito Lira (PP-AL) e seu filho, o deputado federal e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Arthur de Lira (PP-AL), pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Ambos são suspeitos de participação no esquema de desvios de recursos na Petrobras desarticulado pela Operação Lava Jato.
Além deles, a Procuradoria-Geral da República (PGR) também pediu a abertura de ação penal contra o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE). Os detalhes das acusações contra os parlamentares não foram divulgados, porque a denúncia está em segredo de Justiça.
No dia 6 de março, os inquéritos contra parlamentares foram abertos pelo ministro do STF Teori Zavascki a pedido da Procuradoria-Geral da República. As investigadores tomaram como base os depoimentos do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de refino e abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Em sua delação premiada, o doleiro afirmou que pagou despesas de campanha de Arthur Lira em 2010. O doleiro declarou, ainda, que o deputado recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da cota do PP no esquema de corrupção da Petrobras. Já o ex-diretor da estatal disse que repassou R$ 1 milhão para a campanha de Benedito de Lira em 2010 por meio de Alberto Youssef.
O deputado Aníbal Gomes era investigado em inquérito junto com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), mas passou a responder de forma separada por admitir um crime eleitoral no transcorrer das investigações. Ele não conseguir explicar doações em espécie da ordem de R$ 207 mil durante as eleições do ano passado.
Com o indiciamento de mais três políticos, chegam a cinco o número de pedidos de abertura de ação penal instituídos pelo procurador-geral, Rodrigo Janot. Além deles, também já foram denunciados o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL).
Em nota, o senador Benedito de Lira afirmou que nunca teve envolvimento com "mal feitos" e que aguarda serenamente a decisão do tribunal. "O senador Benedito de Lira tem consciência de que doação de campanha não é crime, pois sempre esteve prevista na legislação eleitoral", diz a nota.
O advogado Pierpaulo Bottini informou que Arthur de Lira não foi notificado sobre a denúncia, mas considerou as acusações equivocadas. Aníbal Gomes ainda não se manifestou.
Mais sobre Operação Lava Jato Petrolão: as suspeitas que recaem sobre os políticosO procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou denúncia nesta sexta-feira (4) ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Benedito Lira (PP-AL) e seu filho, o deputado federal e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Arthur de Lira (PP-AL), pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Ambos são suspeitos de participação no esquema de desvios de recursos da Petrobras desarticulado na Operação Lava Jato.
Além deles, a Procuradoria-Geral da República (PGR) também pediu a abertura de ação penal contra o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE). Os detalhes das acusações contra os parlamentares não foram divulgados, porque a denúncia está em segredo de Justiça.
No dia 6 de março, os inquéritos contra parlamentares foram abertos pelo ministro do STF Teori Zavascki, a pedido da Procuradoria-Geral da República. As investigadores tomaram como base os depoimentos do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de refino e abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Em sua delação premiada, o doleiro afirmou que pagou despesas de campanha de Arthur Lira em 2010. O doleiro declarou, ainda, que o deputado recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da cota do PP no esquema de corrupção da Petrobras. Já o ex-diretor da estatal disse que repassou R$ 1 milhão para a campanha de Benedito de Lira em 2010 por meio de Alberto Youssef.
O deputado Aníbal Gomes era investigado em inquérito junto com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), mas passou a responder de forma separada por admitir um crime eleitoral no transcorrer das investigações. Ele não conseguir explicar doações em espécie da ordem de R$ 207 mil durante as eleições do ano passado.
Com o indiciamento de mais três políticos, chegam a cinco o número de pedidos de abertura de ação penal instituídos pelo procurador-geral, Rodrigo Janot. Além deles, também já foram denunciados o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL).
Em nota, o senador Benedito de Lira afirmou que nunca teve envolvimento com "mal feitos" e que aguarda serenamente a decisão do tribunal. "O senador Benedito de Lira tem consciência de que doação de campanha não é crime, pois sempre esteve prevista na legislação eleitoral", diz a nota.
O advogado Pierpaulo Bottini informou que Arthur de Lira não foi notificado sobre a denúncia, mas considerou as acusações equivocadas. Aníbal Gomes ainda não se manifestou.
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