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Editorial: ditadura nunca mais!

Congresso em Foco

19/4/2015 | Atualizado às 11:45

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[caption id="attachment_192500" align="alignleft" width="286" caption="No Rio, protestos contra a corrupção também reuniu apoiadores da intervenção militar"][fotografo]Tânia Rêgo/ABr[/fotografo][/caption]Os cartazes da foto ao lado em favor da intervenção militar, vistos nas manifestações de 15 de março e 12 de abril em várias cidades brasileiras, exalam o bolor dos 51 anos que se passaram desde que apelos semelhantes foram erguidos pela primeira vez, em 1964. Combater a corrupção, derrotar o comunismo e conter a inflação eram as palavras de ordem nos quartéis às vésperas do golpe que derrubou o presidente João Goulart. O que muitos manifestantes de agora parecem desconhecer é que, além de instaurarem um período de trevas no país, os militares não entregaram o que prometeram. A inflação, que era de 80% no governo deposto, saltou para quase 300% no final da ditadura. O festejado "milagre econômico", que levou o país a alcançar taxas anuais de crescimento de até 14%, foi o momento de maior concentração de renda da nossa história. E as relações espúrias entre o Estado e empreiteiras agora devassadas pela Operação Lava Jato também remontam àqueles tempos nada saudosos. Foi um decreto do governo militar, em 1969, que fechou as portas para as construtoras estrangeiras, catapultando empresas até então regionais - como Odebrecht, OAS, Mendes Júnior e Camargo Corrêa - à condição de donas das maiores obras públicas do país. Os militares deixaram ainda um legado de sangue. A Comissão Nacional da Verdade responsabilizou a ditadura por 434 mortes e desaparecimentos de adversários políticos. Uma das vítimas do regime autoritário, mantida durante anos sob prisão e tortura, foi uma jovem de 22 anos chamada Dilma Vana Rousseff. Hoje na Presidência da República, Dilma é a maior algoz de Dilma. Paga caro o preço de ter vendido na campanha eleitoral um cenário que passou a desmentir a cada minuto desde que garantiu a reeleição. Negava a necessidade de tarifaço, mas foi precisamente isso o que fez com os combustíveis e a luz elétrica. Trilha os caminhos da ortodoxia econômica, os quais repudiou com toda força na condição de candidata. Na política, ela e sua assessoria são uma fonte inesgotável de trapalhadas. Na gestão, fracassou de forma retumbante na área na qual supostamente seria expert. O saldo da política energética dos últimos anos? O enterro do Proálcool, outrora motivo de orgulho nacional; a desorganização do setor elétrico; e a sangria causada na Petrobras, a começar pela proibição imposta à estatal, em nome do combate eleitoreiro à inflação, de repassar aos seus preços os custos reais. A oposição tem sustentado que Dilma contribuiu, no mínimo pela conivência, com o bilionário assalto à Petrobras, empresa cujos passos tinha o dever de acompanhar, como presidente do Conselho Administrativo e ministra de Minas e Energia. É possível que os oposicionistas estejam certos. Que ela, assim como todos os demais envolvidos, pague por seus erros. É ainda bastante saudável que o povo vá às ruas expressar sua insatisfação. O que não dá para aceitar, inclusive por se tratar de prática explicitamente vedada pela ordem constitucional vigente, é que se utilize da liberdade existente para virar a mesa da nossa ainda precária democracia. Porque ditadura, amigas e amigos, nunca mais! * Editorial publicado na nova edição da Revista Congresso em Foco. Assinante da revista e do UOL, entre aqui para ler o novo número Se você não é assinante do UOL ou da revista, entre aqui e faça a sua assinatura agora Mais sobre o Brasil nas ruas
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