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Pressão do Planalto enfraquece Chinaglia, diz Cunha

Congresso em Foco

29/1/2015 | Atualizado às 15:41

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[caption id="attachment_184868" align="alignleft" width="285" caption="Grupo de Cunha acredita que pressão do governo pode ser favorável a ele"][fotografo]Orlando Kissner/Gov. do Estado do Paraná[/fotografo][/caption]Faltando quatro dias para a eleição da Mesa Diretora da Câmara, o PMDB avalia que o cenário ficou mais favorável para a candidatura à presidência de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Peemedebistas ouvidos pelo Congresso em Foco entendem que o seu principal adversário, o petista Arlindo Chinaglia (PT-SP), perdeu fôlego ao assumir compromissos que dificilmente terá condições de cumprir caso seja eleito, sobretudo, na distribuição de cargos entre partidos da base.  E corre o risco de sofrer desgaste com a ofensiva feita pelo Planalto nos últimos dias em favor de sua candidatura. Na avaliação de lideranças da bancada do PMDB na Câmara, a possibilidade de aliados retaliarem o governo na votação secreta deste domingo (1º) cresceu com a entrada em campo dos ministros da presidente Dilma, que tentam convencer parlamentares aliados a votarem em Chinaglia. Ontem (28), cinco ministros participaram de um almoço de apoio ao petista. "Se é isso [oferecimento de espaço na Câmara e cargos], não é uma coisa boa. Mostra a tentativa de interferência de um Poder na eleição de outro Poder. O efeito vai ser o contrário, o poder vai se mostrar independente nesta eleição do dia 1º", afirmou Cunha na tarde de ontem. Os titulares das Cidades, Gilberto Kassab, das Comunicações, Ricardo Berzoini, da Integração Nacional, Gilberto Occhi, das Relações Institucionais, Pepe Vargas, e dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, estiveram com o petista e com líderes partidários em Brasília. Em pauta, a entrada de PP, PRB e PR no bloco partidário formado atualmente por PT, PSD, Pros e PCdoB. Cumprimento de acordos Deputados do PMDB consideram "não factível" a possibilidade de Chinaglia conseguir cumprir os acordos feitos na reta final da campanha. Em especial, garantir espaço nas comissões permanentes da Casa a partidos aliados e na composição da Mesa Diretora. A 1ª vice-presidência, que foi ofertada para legendas da base, tende a ser disputada por candidaturas avulsas, por exemplo. Também entendem que o petista não terá como desafiar o Planalto em temas como a votação do segundo turno da proposta de emenda à Constituição do orçamento impositivo, prometida por ele. Na visão de peemedebistas, a candidatura do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) está afundando por falta de expectativa de vitória. Apesar de ter largado com uma boa base, com apoio de PSDB, PSB, PPS e PV, o deputado mineiro, segundo coordenadores da campanha de Cunha, sofre com defecções e pode desistir a qualquer momento. Essa hipótese é descartada pelo PSB. Tucanos, inclusive, acreditam que o boato sobre a desistência saiu de dentro da bancada do Solidariedade (SD), que apoia o peemedebista. A expectativa de vitória favorece Cunha, entendem peemedebistas. Não é esta a visão do PT. O almoço desta quarta-feira, por exemplo, foi visto como um evento de sucesso entre os aliados de Chinaglia. A cinco dias das eleições, os petistas ainda contam com a adesão do PDT, do PR e do PP no bloco partidário. E contam com uma mudança de rumo do PRB, que em 17 de dezembro anunciou apoio ao candidato do PMDB. "Nós do PT estamos apoiando a formação desse grande bloco, que foi uma extraordinária iniciativa política", disse o deputado José Guimarães (PT-CE). Divisão de bancada Por fim, peemedebistas acreditam que a pressão exercida pelo Planalto em favor de Chinaglia pode provocar efeito inverso. Nos bastidores, é comum a referência à eleição de 2005, quando o candidato apoiado pelo governo, Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), acabou perdendo para Severino Cavalcanti (PP-PE) no segundo turno. Na época, o PT se dividiu entre os nomes de Greenhalgh e de Virgílio Guimarães (PT-MG), que entrou na disputa como avulso. O Palácio do Planalto apostou as fichas no petista paulista, e acabou perdendo. Peemedebistas apontam, ainda, outro ponto favorável a Cunha. Ao contrário de 2013, quando Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) recebeu apenas 14 votos a mais do que os 257 necessários para ser eleito no primeiro turno, apoiadores de Cunha entendem que a unificação da bancada conta bastante na hora da eleição. "Está uma disputa muito mais tranquila. A grande diferença é que hoje não tem a disputa pela liderança. Em 2013 teve", afirmou o vice-líder do PMDB, Lúcio Vieira Lima (PMDB). Ou seja, em retrospecto, a bancada do PMDB considera que antecipar a disputa pela liderança, como ocorreu há dois anos, pode ser prejudicial para a corrida pela presidência. Em 2013, Eduardo Cunha foi eleito líder após disputar contra Sandro Mabel (PMDB-GO) em dois turnos dentro da bancada. Na oportunidade, Henrique Alves apoiou Mabel. Descontentes com a postura do deputado potiguar, deputados ainda lançaram Rose de Freitas (PMDB-ES), que teve 47 votos. Mais sobre a eleição da Mesa Diretora
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