Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Youssef diz que pagava propina a mando de políticos

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Youssef diz que pagava propina a mando de políticos

Congresso em Foco

28/1/2015 | Atualizado 29/1/2015 às 8:41

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_184880" align="alignleft" width="285" caption="Na defesa, advogado de Youssef afirmou que o doleiro não tinha participação na fase final do esquema"][fotografo]Geraldo Magela/Agência Senado[/fotografo][/caption]A defesa de Alberto Youssef disse hoje (28) à Justiça Federal que o doleiro não liderou o esquema que desviou recursos da Petrobras. Segundo o advogado Antônio Figueiredo Basto, Youssef não pode ser condenado por corrupção passiva, porque cumpria ordens de agentes políticos para fazer o pagamento de propina. Os desvios são investigados na Operação Lava Jato. Em depoimentos de delação premiada, Youssef, que está preso, apontou os nomes de políticos que receberam propina. Em fevereiro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve denunciá-los ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os nomes são mantidos em segredo de Justiça. Em resposta à abertura de uma das ações penais contra Youssef, o advogado do doleiro disse que ele não atuou isoladamente, e não tinha poderes para favorecer ninguém dentro da Petrobras. "Sua função era fazer o dinheiro chegar aos corruptos e irrigar contas de partidos políticos, conforme ele mesmo informou em seu interrogatório. Podemos afirmar, sem qualquer margem de erro, que as propinas somente existiram por vontade dos agentes políticos", alega a defesa. Antônio Basto também informou que os acordos entre agentes políticos e as empreiteiras não tinham participação de Youssef, que atuava na fase final, na distribuição da propina. Segundo a defesa, o dinheiro desviado da Petrobras foi usado para financiar campanhas políticas "no Legislativo e Executivo". "Agentes políticos das mais variadas cataduras racionalizaram os delitos para permanecer no poder, pois sabiam que enquanto triunfassem podiam permitir e realizar qualquer ilicitude, na certeza de que a opinião pública os absolveria nas urnas", diz o advogado. Na petição, a defesa compara o esquema investigado na Lava Jato com a Ação Penal 470, o processo do mensalão. "Embora esse projeto de poder não seja novo, haja vista já ter sido implementado antes em outros órgãos públicos, conforme restou provado no julgamento da Ação Penal 470/MG, conhecido como 'mensalão'¸ no caso vertente foi superlativo, quer pelo requinte dos malfeitos quer pela audácia e desmedida ganância dos agentes políticos que, incrustados no poder, fizeram movimentar a máquina pública para atender suas exigências, desviando valores vultosos da maior empresa do país, a Petrobras", argumenta Basto. Mais sobre a Operação Lava Jato
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures petrobras STF Rodrigo Janot operação lava-jato Alberto Youssef petrolão antonio figueiredo basto

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

JUDICIÁRIO

Em depoimento, Mourão nega conhecimento da minuta do golpe

ELEIÇÕES 2026

Ex-desembargador que defendeu prisão de Moraes se filia ao Novo

JULGAMENTO NO STF

Nunes Marques vota por licença-maternidade igual para servidoras de SC

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Reajuste para servidores federais: quem ganha e quanto vai custar

2

ENERGIA

Veja a íntegra da MP que reforma o setor elétrico

3

MEIO AMBIENTE

Saiba como cada senador votou no projeto do licenciamento ambiental

4

Vídeo

Homem acompanhado de crianças ameaça explodir bomba em ministério

5

CÂMARA

Oposição quer derrubar decreto do governo sobre IOF

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES